Um assunto vem movimentando rodas de conversa nas famílias, em locais de trabalho, transporte público e por aí vai. Vozes há que afirmam com alguma certeza que certas esposas “prestam vassalagem aos pastores; fazem tudo o que eles querem”, disse um marido profundamente ferido, mas que não quis ser identificado. Segredou ao domingo que tanto a esposa quanto a filha já nem sequer o respeitam. E para agravar a situação: “não saem da igreja. Ficam lá horas a fio”, denunciou.
Ao que tudo indica, definitivamente este mundo gira e nunca satisfaz. De qualquer modo, buscar a voz da experiência é sempre uma via consentânea para fazer o “desempate” em contendas familiares.
domingo pediu que a vovó Lucília Alfredo, que se encontrava à porta de uma igreja evangélica, dissesse da sua justiça. E por incrível que pareça, acabava de sair de uma concertação na qual “estávamos a debater esse assunto mesmo. Já não há respeito nos lares”, especificou.
A vovó pediu que toda a gente entenda de uma vez por todas que marido e mulher são diferentes, contudo “devem ser amigos; respeitar-se, não (deve) ter boca suja, nem de um lado, nem do outro”. Mas, algumas questões não poderiam deixar de ser feitas: será que de facto algumas mulheres se ‘escondem’ na igreja, ignorando o seu papel, sobretudo, na família e em outros fóruns da sociedade? “Acontece!”, respondeu. “Elas desprezam o marido!”, insistiu nesta tecla.
E será que elas dão mais ouvidos ao pastor do que ao próprio parceiro? A resposta veio em forma de observação. “Agora há tantas e tantas igrejas, para onde vão e não com interesse de conhecer a Deus; nem querem saber da bíblia… é difícil”, desabafou. O facto é que “…acontece (dar mais ouvidos ao pastor) muito nessas igrejas ‘de agora’, que não estão em Deus. Então, essas senhoras e eles também (pastores) gostam assim mesmo… há pastores que gostam…”, reflectiu. Mas, ressalvou que “aquela mulher que sai de casa para ir à igreja conhecer a Deus, não tem esse comportamento”. (x)

