O ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, Fernando Rafael, visitou a localidade de Faiquete, no distrito de Vilankulo, província de Inhambane, onde está em curso a implementação do “Projecto Terra Infraestruturada”, uma das acções estruturantes do Governo inscritas no Programa Quinquenal do Governo (PQG) 2025–2029 e no Plano Económico e Social e Orçamento do Estado (PESOE) 2025.
A iniciativa visa garantir o acesso ordenado à terra urbanizada e promover a habitação condigna para os moçambicanos.
Durante a visita, o ministro sublinhou que “este projecto não é apenas distribuição de talhões. Estamos a lançar as bases de novas centralidades urbanas planeadas, com vias, energia, água e condições para instalação futura de escolas, centros de saúde, mercados e outros serviços sociais essenciais. Trata-se de promover comunidades completas, resilientes e integradas”.

Em Faiquete, estão a ser implantados 1.200 talhões, numa área total de 126 hectares, estrategicamente localizada a apenas 10 quilómetros do centro de Vilankulo e da EN1. A zona inclui ainda três lagoas naturais, Galum, Nhabongue e Tahe, que representam cerca de 20 por cento da área total e serão integradas como espaços de lazer e valorização ambiental.
No terreno são visíveis os avanços da obra, com a demarcação dos talhões, abertura e ensaibramento das vias de acesso, colocação de placas de identificação dos blocos de talhões e instalação de infraestrutura de água e energia.
A componente de urbanização encontra-se com 85 por cento de execução física. O projecto contempla ainda quatro modelos habitacionais padrão (T2 e T3) em materiais convencionais, previamente aprovados pelo governo local. Esta medida assegura uma ocupação disciplinada, isenta os beneficiários de custos com consultoria técnica e acelera o início da construção.
Segundo o ministro Fernando Rafael, “esta iniciativa responde directamente à meta do PQG 2025–2029, que prevê a urbanização de mais de 49.000 talhões a nível nacional, e ao PESOE 2025, que contempla a infraestruturação de 1.700 talhões nas províncias de Niassa, Cabo Delgado, Zambézia, Manica, Sofala, Inhambane e Maputo. É um esforço que visa transformar o modo como planeamos o acesso à terra e à habitação, com impacto duradouro na qualidade de vida dos cidadãos”, acrescentou.