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Conflito político-militar não comprometerá colecta de receitas

Por admin

-garante director-geral das Alfândegas, Aly Malá, no término da visita à província de Manica

 O conflito político-militar que se vive no país não irá comprometer a colecta de receitas para o Estado, cuja meta para este ano está estipu­lada em 184 mil milhões de meticais. A garantia foi dada, há dias, na vila de Machipanda, distrito de Manica, pelo director-geral das Alfandegas Aly Malá.

Aly Malá disse que apesar da tensão político – militar, reeditada em finais do ano passado, que condiciona a actividade normal dos agentes económicos, as alfândegas vão alcançar a meta de colecta de receitas projectadas para 2016.

O director – geral reconhece as limitações causadas pelos confrontos militares no seio dos populares e de vitais agentes económicos que fi­cam privados de desempenhar as suas activida­des na perspectiva do seu crescimento e do país em geral, contudo, espera uma solução pacífica do conflito para que os fazedores da economia continuem a trabalhar para o desenvolvimento de Moçambique.

Enquanto as hostilidades continuarem, aquele director-geral referiu que o sector já de­senhou algumas estratégias internas para con­tornar o problema. Todavia, Aly Malá solicitou a colaboração de todos intervenientes, com espe­cial atenção aos agentes económicos, para que de forma mais dedicada continuem a canalizar as suas obrigações para os cofres do Estado.

Sem avançar detalhe sobre como será imple­mentado o referido plano alternativo, o dirigen­te foi optimista ao afirmar que estando todos cientes das dificuldades que se verificam nos últimos meses, originadas pela tensão político­-militar, que atinge as província de Manica, Tete e Sofala e um pouco pelo país todo, cada contri­buinte deverá estar comprometido com a causa, cumprindo o seu dever de contribuir para o de­senvolvimento de Moçambique.

“Sabemos que o conflito que se vive no país será resolvido e a vida voltará à normalidade. É o que todos almejamos porque queremos traba­lhar livremente. Enquanto isso não acontece de­senhamos outras estratégias ao nível do sector com envolvimento de todos agentes económi­cos. O que podemos é assegurar que a meta de colecta de receitas para este ano seja alcança­da. Para isso estamos a trabalhar a todo vapor para, até final de ano, trazermos resultados ani­madores. Vai acontecer porque temos certeza”, afirmou Aly Malá, para quem este desafio exige o envolvimento de todos homens de negócios.

Em Manica, o director geral das Alfândegas visitou os distritos de Vanduzi, Manica e cidade de Chimoio. Escalou vários empreendimentos socioeconómicos e manteve encontro com ho­mens de negócios daquela província, para além de ter ido à zona de Machipanda para se intei­rar do funcionamento da fronteira que faz limite com a vizinha República do Zimbabwe.

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