O princípio de utilizador-pagador vai passar, nos próximos tempos, a nortear o sistema de gestão das estradas nacionais, um objectivo que se destina à rentabilização das rodovias ao longo de todo o país. Trata-se de uma pretensão que vinha sendo há bastante tempo avaliada nos encontros do sector de estradas, mas que agora mostra ter “pernas” para andar.
A nova direcção da Administração Nacional de Estradas (ANE), empossada recentemente, foi instada para acelerar os processos para que o mais breve possível se comece com o sistema de cobranças pela circulação nas vias terrestres.
O ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, João Machatine, deu a entender que se pretende sair de uma situação em que as estradas ao longo do país permanecem ociosas e se transformem em artérias cada vez mais rentáveis.
César Macuácua, recém-empossado director-geral da ANE, disse que neste momento existem troços das estradas nacionais números 1, 2, 6, 7 e 12 que poderão ser submetidas ao regime de concessionamento ao sector privado.