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Chikoti esteve em Maputo para “reanimar” 20 acordos

Por admin

O ministro das Relações Exteriores de Angola, Georges Chikoti, esteve esta semana de visita ao nosso país, para entre outros assuntos ligados às relações entre aquele país e Moçambique, reanimar 20 acordos assinados entre ambos, mas que entretanto não estão a conhecer a sua implementação.

Depois de trabalhar com o seu homólogo, Oldemiro Balói e ser recebido pelo Primeiro-ministro, Carlos Agostinho do Rosário, o diplomata angolano reconheceu haver uma espécie de negligência das duas partes para a implementação dos acordos já firmados nos vários sectores.

“ Urge por isso que os dois países dêem passos concretos para este propósito” disse Chikoti a jornalistas.

No encontro que teve com o Primeiro-ministro, segundo o governante angolano, foram revistos os níveis de implementação dos acordos relativos à facilitação de vistos, cooperação nas áreas de Defesa e Segurança, Comércio, Comunicação Social, entre outras.

Há uma necessidade, segundo Georges Chikoti, de concluir os acordos de investimentos que se referem aos sectores do Turismo, Energia, Agricultura e Hidrocarbonetos ao mesmo tempo que o sector empresarial está a ser interessado a ser mais activo, tendo em conta que há uma câmara de comércio entre os dois países.

Trata-se do cumprimento do conjunto de decisões tomadas ao mais alto nível, na visita de estado efectuada pelo presidente de República, Filipe Jacinto Nyusi, a Angola, de 6 a 12 de Novembro do ano passado, da qual resultou a necessidade de reanimar as relações de cooperação entre os dois países nos vários domínios.

O chefe de Estado moçambicano, na oportunidade disse que gostaria que as relações políticas fossem sustentadas pelas económicas, pois na sua opinião não basta que tenhamos um passado histórico comum, uma história similar, baseada na colonização pelo mesmo colonizador, nem é suficiente que reiteremos que somos irmãos. Precisamos de ir mais além, que as boas relações históricas e de irmandade sejam sustentadas por uma cooperação económica pujante e ao nível da nossa aproximação privilegiada, o que faz com que o Indico não esteja longe do Atlântico.

Alias, no fim da visita do chefe de Estado, as companhias aéreas nacionais dos dois países, a LAM e a TAAG, tornaram-se nas pioneiras na resposta à vontade dos países, governos e dos respectivos povos, ao rubricarem um acordo comercialque visa criar facilidades de ligação a preços acessíveis para os passageiros das duas companhias.

O acordo, conseguido no último dia da visita presidencial a Angola, enquadrava-se, na verdade, no âmbito da implementação do Plano Estratégico da LAM, segundo então garantira ao nosso jornal uma fonte da companhia, permitindo que os passageiros, por exemplo, com origem em Maputo, possam adquirir as suas passagens, viajando nas LAM, para Luanda e ao mesmo preço escolher entre regressar a Maputo num voo directo ou via Joanesburgo, no voo da TAAG e de Joanesburgo até Maputo no voo da LAM.

Permite também que a preço único, o passageiro, por exemplo com origem em Maputo, possa adquirir a sua passagem nas LAM e voar nesta companhia até Luanda e a partir desta cidade fazer ligações com o voo das TAAG para destinos domésticos em Angola ou para fora do território angolano.

Por outro lado, a fonte daquela empresa moçambicana de aviação comercial, tal significava também que as LAM passavam a oferecer voos diários a Luanda, sendo dois directos e os restantes dias da semana via Joanesburgo, cuja companhia transportadora seria as TAAG, sem que isto significasse um custo adicional para o passageiro.

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