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País conta com novos quadros em engenharia ferroviária

Trinta trabalhadores provenientes da Vale Moçambique, do Ministério dos Transportes e Comunicações e dos Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique  terminaram, semana finda , o curso de

especialização em engenharia ferroviária promovido pela mineradora brasileira em parceria com o Instituto Superior de Transportes e Comunicações  (ISUTC).

O curso, o primeiro do género realizado no país, teve a duração de cinco meses e consistiu em dotar os participantes de competências necessárias para actuação nas áreas de manutenção, administração e operação em sistemas ferroviários.

Fernando Leite, Reitor do ISUTC, considera a experiência ímpar tendo afirmado que “toda a informação prestada, a vinda de professores do Brasil e as visitas de estudo organizadas pela Vale foram indispensáveis para emprestar ao curso a qualidade que se pretendia”.

O ISUTC manifestou interesse e disponibilidade em avançar com novos projectos de formação em operação ferroviária em resposta à crescente necessidade de quadros com este nível no país.

Durante a formação, constituída por aulas teóricas, práticas e palestras ministradas por professores moçambicanos e brasileiros, foram ministradas disciplinas referentes à segurança, produtividade, ao meio ambiente, custo e gestão e ainda aos desafios técnicos da operação ferroviária.

Gustavo Bastos, em representação da Vale, disse que a conclusão do curso constitui o culminar de uma caminhada de grandes expectativas. Ele sublinhou tratar-se de um momento de orgulho para a Vale ter estes quadros melhor qualificados e com conhecimento para alavancar o sistema de operações e de logística do carvão em Moçambique.

O curso, que teve início em Outubro do ano passado, contou com a participação de trabalhadores das três instituições, formados em Engenharia Civil e de Transportes, Engenharia Mecânica, Electrotécnica, Naval, de Produção e Gestão Ambiental.

Uma das participantes, Iracema Mascarenhas, Engenheira civil e de transportes, actualmente a realizar estágio na Vale,   disse que a formação foi de grande  relevância pois não conhecia a operação ferroviária e foi uma grande oportunidade participar e ter estes ensinamentos sobre como funciona todo o sistema de produção e principalmente transporte de carvão.  “Saio pronta para enfrentar todos os desafios”, referiu.

Benedito Simbine, Engenheiro mecânico também formado, referiu possuir agora elementos suficientes para alavancar o seu desempenho. “Aprendi sobre o processo de manutenção de vagões desde a planificação até à execução e avaliação do trabalho, e isso é importante para a qualidade de toda a operação de transporte”, enfatizou.

 

 

 

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