Café orgânico é a nova aposta da Casa do Gaiato. Na primeira produção, a colheita foi de 607 quilogramas no passado semestre deste ano. Querem fazer parte do programa de fomento de café no país. Isto com o propósito de garantir que os rapazes do Gaiato continuem a beneficiar do que a vida, por diferentes razões, lhes havia renegado: educação, saúde, comida na mesa e um tecto condigno.
Há mais de 30 anos que a Casa do Gaiato, no município de Boane, a 60 quilómetros da cidade de Maputo, tem resistido a várias intempéries ao longo do tempo, para não encerrar as portas àqueles que beneficiam daquela obra. Os mais desfavorecidos, neste caso rapazes vivendo na rua ou provenientes de famílias em situação de extrema pobreza.
Foi neste espírito que, há 15 anos, a casa fez uma experiência de produção de café. Para tal, lança ram sementes que resultaram em 15 mudas na sua estufa. O resultado foi positivo. Conseguiram ter este produto na sua cozinha por alguns anos. No entanto, uma praga acabou com a alegria dos gaiatos. As plantas morreram e com elas também o sonho de produzir café.
Mas, há três anos, a coisa mudou de figura. A visita do presidente da Associação Moçambicana de Produção de Café (AMOCAFÉ) fez com que o sonho de ter um cafezal naquele extenso terreno voltasse a ganhar vida no coração da irmã Quitéria Torres, a responsável e gestora daquela instituição de caridade. Leia mais…