A empresa Baleia Segurança, na cidade de Maputo, regularizou há dias a situação dos trabalhadores que exigiam o pagamento dos seus ordenados em atraso desde o mês de Novembro do ano
passado, bem como do dinheiro referente ao trabalho efectuado em horas extraordinárias.
Esse facto foi confirmado pela Direcção do Trabalho da Cidade de Maputo que, entretanto, esclareceu que o que concorreu para a existência do imbróglio foi a falta de documentação exigida nas instituições bancárias e na Autoridade Tributária da parte dos grevistas que, por sinal, viram os seus salários congelados.
Entretanto, a nossa reportagem deslocou-se à empresa Baleia Segurança e, em conversa com o director-geral, Rizvan, este apresentou-nos os comprovativos do pagamento de salários que estavam em causa.
Por seu turno, e num outro desenvolvimento, Castigo Meque, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Empresas de Segurança Privada (SINTESP), afirmou estar esclarecido o caso das supostas ameaças aos trabalhadores por parte da direcção da empresa. Segundo garantiu, “não existiu nenhuma intimidação e o nosso sindicato recebeu garantias da Baleia Segurança segundo as quais tudo estava a ser feito para manter boas condições de trabalho e respeito pela mão-de-obra, tal como emana a lei”.
domingoconversou, também, com alguns trabalhadores da Baleia Segurança, que confirmaram que a falta de alguns documentos emperrou, a dado passo, o pagamento dos seus salários.
Domingos Sitoe, um dos trabalhadores, manifestou a sua alegria depois de receber o seu ordenado e declarou que o mesmo ficou congelado“devido à falta do Número Único de Identificação Tributária (NUIT) ”.
Ibraimo Ali, outro trabalhador, afirmou estar aliviado depois receber o salário dos meses em atraso. Contudo, admitiu a possibilidade de existir algum colega com a situação ainda irregular.
Idnórcio Muchanga
Fotos de Jerónimo Muianga
