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ANTÓNIO BARROS E A RM: O timbre da voz já não é o mesmo mas o compromisso continua igual

Por Belmiro Adamugy

A Rádio Moçambique (RM), a primeira estação radiofónica no pós-independência, celebrou há dias 50 anos de actividade ininterrupta, abraçada desde os primeiros instantes da nossa afirmação como nação. Aliás, a RM foi também “protagonista” de primeira linha na derrocada do colonialismo. Podemos dizer, sem medo, que fechou um ciclo de 50 anos em que sempre se assumiu como a voz e cultura de um país que sempre se recusou ao fatalismo.

Na senda dessa efeméride, o domingo – que também espreita ao de longe as bodas de ouro – conversou com um dos trabalhadores mais longevos da RM; trata-se de António Barros, que laborou por quase 50 anos na nossa estação radiofónica – mãe….

Com os seus 11 emissores de 50 Kw e cerca de 90 emissores de frequência modelada e repetidoras, foi e continua a ser a principal fonte de informação no país, tanto nas cidades como para quem vive em zonas sem acesso à internet ou televisão e jornais.

Vamos aos enfoques do bate-papo com Tó Barros, para os amigos, ele que também se aventura pela literatura, com alguns livros publicados, a exemplo de “No Ventre da Minha Memória” ou “Crónicas da Cabeça do Velho”.

Barros, são quase 50 anos de rádio…

Absolutamente… e olha que mesmo depois de quase cinco décadas ao serviço da Rádio Moçambique, continuo a sentir um frio na barriga sempre que me encontro diante de um microfone. É o respeito pelo poder da palavra. É a responsabilidade de quem sabe que a informação molda consciências, constrói narrativas e pode, até, mudar destinos.

Há quem o veja como o eterno director comercial, mas há um passado grandioso como jornalista… memórias desse tempo de gravador e microfone? Leia mais…

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