A advogada Maria Alice Mabota reclama uma atenção especial aos réus, sobretudo em termos de alimentação.
Segundo referiu, embora os réus levem consigo comida, a mesma acaba se deteriorando durante o dia, uma vez que as sessões são demasiadamente prolongadas.
Como se isso não bastasse, depois das sessões, quando regressão ao estabelecimento penitenciário já não têm direito a refeição.
Pediu que o tribunal organize alguma logística que contemple os réus nas nas refeição.
Entretanto, o juiz reagiu dizendo que a responsabilidade de refeições quer para os réus presos quer para os em liberdade provisória não é do tribunal.
“O tribunal não acredita que os réus não tenham comida. Que consomem comida podre. Pode ser verdade, mas não acredito. Se eu disser que eu pessoalmente quando cheguei não comi acreditam? Eu cozinho para eu mesmo comer. Pensamos que já ouvimos tudo na vida, mas ainda falta alguma coisa por ouvir. Tomei um chá porque sou viciado em chá. Tenho observado e reparo cada detalhe. O tribunal não tem nenhuma intenção de castigar seja quem for . Não há o objetivo de sair de madrugada. O objetivo não é punir” afirmou Efigénio Baptista.
O juiz disse que a responsabilidade de alimentação e dos serviços prisionais.
