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África está no bom caminho

Por admin

O Primeiro-ministro, Alberto Vaquina, disse ontem em Maputo que o continente africano está no bom caminho rumo ao desenvolvimento e prosperidade, ao mesmo tempo que exorta os

 moçambicanos a fazerem das celebrações do 50º aniversário da criação da Organização da Unidade Africana (OUA-UA), um momento de reflexão com vista ao alcance de uma agenda comum e um programa social e de rejuvenescimento que liga o passado, presente e o futuro.

Alberto Vaquina, que falava ontem na cidade de Maputo por ocasião das cerimónias centrais do Jubileu da União Africana (UA), instou os moçambicanos a usarem estas celebrações como mais uma oportunidade para renovar o compromisso com a paz, unidade nacional e trabalho rumo ao desenvolvimento e bem-estar.

Sublinhou que as dificuldades com que nos deparamos hoje só podem ser ultrapassados com trabalho, sacrifício e abnegação individual e colectiva. “ Não podemos colher hoje o que ainda não semeamos! E nunca colheremos amanhã se hoje não semearmos”.

No seu entender, os obstáculos não devem paralisar iniciativas de desenvolvimento, nem separar os moçambicanos, “pelo contrário, eles devem forjar a nossa união e determinação inabalável de vencermos todos os obstáculos rumo à prosperidade, bem-estar e harmonia do presente e das nossas futuras gerações.”

Acrescentou que as celebrações devem concorrer para a promoção da cultura de trabalho, responsabilidade e dever patriótico, iluminados pelas lições da historiografia do Pan-Africanismo e do renascimento africanos, acções estas que devem ser replicadas em todo o país.

Na ocasião, enumerou um leque de nomes que sempre se bateram pelo Pan- Africanismo e foram os visionários da criação da OUA, entre os quais destacou, Kwame Nkrumah, Jomo Kenyata, Julius Nyerere, Patrice Lumumba, Kenneth Kaunda, Eduardo Mondlane, Samora Machel, Agostinho Neto, Nelson Mandela, Joaquim Chissano, Armando Guebuza, entre outros.

De referir que as celebrações dos 50 anos da OUA decorrem sob o lema “Pan-Africanismo e o Renascimento Africano”, que visa chamar os africanos a uma reflexão profunda sobre o percurso histórico de África, seu passado, presente e futuro.

Nas comemorações do jubileu africano, foram marcados em Maputo pela realização de uma feira de gastronomia, na Feira de Artesanato e Gastronomia de Maputo, bem como por um intenso movimento de populares e fazedores da cultural. Ler mais informações sobre o Dia da África nas páginas 22 a 25.

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