Zimbabwe é um país soberano para escolher os países e instituições que deseja para monitorar os seus processos eleitorais. Mnangagwa que supervisiona o ministério da Justiça, Assuntos Jurídicos e Parlamentares acrescentou que qualquer instituição disposta a ajudar o Zimbabwe durante as eleições deve faze-lo tendo como base os termos de referência do governo.
Isto vem na sequência dos relatórios da União Europeia que por iniciativa da Grã-Bretanha quer que o governo autorize os emissários das Nações Unidas para supervisionar as eleições de 2018.
A Grã-Bretanha, que alegadamente sempre interferiu nos assuntos políticos do Zimbabwe, está a movimentar-se para a
adopção de uma resolução no seio da União Europeia para forçar o Zimbabwe a aceitar a fiscalização das Nações Unidas. O movimento, de acordo com fontes diplomáticas, é supostamente para evitar uma repetição dos conflitos que marcaram as eleições anteriores.
“Nossa posição como Zimbabwe não mudou. Nós somos um Estado soberano e realizamos nossas próprias eleições como um Estado soberano e nós escolhemos quem vai observar nossas eleições. Ouvi dizer que a midia está falando de um tal impulso, mas como Governo, não fomos abordados pela UE para dizer que deseja que a ONU observa nossas eleições”-sublinhou Mnangagwa.
Ele clarificou que o governo sabe quem vai convidar para observar as suas eleições e não será’ influenciado por qualquer pessoa.
“Os países irmãos da SADC enviam sempre missões de observação para as nossas eleições. O mesmo faz a União Africana”, disse o Vice-PresidenteMnangagwa.
O relacionamento do Zimbabwe com o Ocidente atingiu o seu nível mais baixo quando o país embarcou no programa de reforma agrária que resultou na imposição de sanções ao país de Robert Mugabe.
