A China desenha-se como o novo destino privilegiado dos moçambicanos. Cidades como Guangzhou, Shenzhen ou Founxa entraram para o nosso léxico com uma celeridade e facilidades impensáveis há meia dúzia de anos. Vale dizer que – com a flexibilidade que caracteriza os moçambicanos – aquele país do Oriente tornou-se a nova “terra de negócios”.
Mas não é só o “mukhero” que leva os nossos concidadãos para as terras de Mao Tse Tung. Trabalho e escola são outros atractivos de tal sorte que há hoje dezenas de estudantes moçambicanos nas universidades chinesas. Quem aporta por aquelas bandas pode ficar surpreendido pela quantidade de compatriotas que trata o mandarim (língua local) por tu.
E China não fica aqui perto não. Cerca de 22.567 quilómetros separam Moçambique daquele país. São duas realidades distantes. Com uma cultura repleta de tradições e particularidades, a China é uma das maiores potências mundiais, com a segunda maior economia e é o pais mais populoso do planeta.
É considerado o país que mais cresceu economicamente nos últimos 25 anos, o que foi proporcionado pela abertura económica a partir de 1976 que transformou a China em uma economia mista. O PIB do país cresce cerca de 10 por cento ao ano. Segundo a Organização Mundial do Comércio, a China é uma das melhores nações para investimentos estrangeiros. Ocupa, actualmente, o primeiro lugar no ranking de exportações e o terceiro no ranking de importações.
Texto de Belmiro Adamugy
belmiro.adamugy@snoticicas.co.mz