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Macron rende-se à força dos coletes amarelos

Por Idnórcio Muchanga

Os coletes amarelos, um movimento de protestos que emergiu na frança a 17 de Novembro de 2018, têm estado a forçar o Governo francês a recuar nas suas políticas económicas. Este movimento, como a primavera árabe, surgiu nas redes sociais e, rapidamente, expandiu-se dentro da França e pela Europa, havendo relatos da sua manifestação na Itália, Bélgica e Holanda. Os Coletes Amarelos começaram a protestar contra o aumento do imposto sobre combustíveis e depois passaram a protestar também contra a redução do poder de compra no geral e contra a governação de Macron, exigindo a sua demissão.

O início dos protestos foi bem modesto e foi atraindo mais adeptos, entre eles alguns violentos. Desde o início, os protestantes reuniram-se quatro vezes, aos sábados (17e 24 de Novembro e 1 e 7 de Dezembro). Contudo, os protestos de 1 de Dezembro tornaram-se emblemáticos pela sua magnitude, impacto e, sobretudo, pelo seu significado. Em termos de magnitude, os protestos foram atraindo, de forma crescente, apoiantes em toda a França. Por exemplo, o primeiro protesto teve trezentos mil coletes amarelos, o segundo cento e seis mil e o terceiro quatrocentos e vinte mil. Sondagens feitas no dia 4 de Dezembro mostram que setenta por cento dos cidadãos franceses apoiam as reivindicações dos coletes amarelos.

Por Paulo Mateus Wache*
PWache2000@yahoo.com.br

 

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