O presidente Barack Obama delegou no vice-presidente Joe Biden a tarefa de liderar um grupo de trabalho para estudar uma resposta aos atentados como o da escola de Sandy Hook
em Newtown, na semana passada.
De acordo com a Casa Branca, os dois vão falar sobre um plano para reduzir incidentes como aquele, tanto a nível de leis de armamento como de iniciativas culturais e educativas, mas não vão, para já, anunciar qualquer medida concreta. Presente numa cerimónia no Connecticut, no domingo passado, em memória das 28 pessoas mortas – entre elas 20 crianças – Obama prometeu fazer o que estivesse ao alcance do seu gabinete para que massacres como este não se voltem a repetir.
Os cidadãos têm o direito constitucional de ter armas, mas o gabinete de Obama pretende limitar, pelo menos, o acesso a armas de assalto de alto calibre e munições pesadas.
Enquanto senador, Biden sempre defendeu o controlo de armas e leis mais restritivas para a posse de armamento.
Nova Iorque dá 100 USD por cada arma entregue
Entretanto, Nova Iorque anunciou a renovação do programa que oferece 100 dólares, cerca de 75 euros, a cada pessoa que entregue uma arma às autoridades. O objectivo da é tirar armas ilegais de circulação.
“Embora o controlo de armas seja uma questão federal, localmente podemos tentar eliminar as armas ilegais, que provocam a morte de pessoas inocentes nas nossas ruas”, afirmou o senador Adriano Espaillat.
Qualquer pessoa que tiver uma arma, legal ou ilegal, poderá comparecer numa esquadra ou numa igreja para entregá-la de forma anónima em troca do dinheiro.
Embora o programa já exista, a novidade é que a partir de agora as armas poderão ser entregues em instituições religiosas, para evitar o medo em relação ao contacto com a polícia.
O vereador nova-iorquino Ydanis Rodríguez disse que limitar a quantidade de armas é «uma verdadeira necessidade», já que causaram a morte de mais de 30 mil pessoas nos EUA no último ano.
