Economia

Produção agrícola cresce 11 por cento na Zambézia

A PRODUÇÃO agrícola na província da Zambézia poderá crescer em 11 por cento na campanha agrícola 2012/2013.

Dados avançados há dias pelo director provincial da Agricultura da Zambézia, Ilídio Bande, indicam que o volume de produção prevista poderá crescer de 4,8 milhões para 5,3 milhões de toneladas de produtos agrícolas diversos com particular destaque para os cereais.

Os mesmos dados indicam que a área cultivada irá, igualmente, crescer 14 por cento passando de 4.846.197 para 1.699.453 hectares.

Falando no posto administrativo de Lioma, distrito de Guruè, Ilídio Bande afirmou que a segurança alimentar e nutricional está garantida, havendo, neste momento, um excedente de dois milhões de toneladas de vários produtos alimentares e, principalmente, de cereais.

A maior aposta da Zambézia, segundo Ilídio Bande, será a produção de alimentos, sobretudo arroz, milho, mandioca e culturas de rendimento como soja, feijão, gergelim e tabaco. Para isso, a nossa fonte disse que o aumento da produtividade será alcançado através do aumento das áreas irrigadas, disponibilidade de semente de qualidade e o aumento do investimento privado agrário.

Entretanto, os produtores agrícolas pedem a afectação de mais extensionistas para que sejam assistidos com técnicas modernas na lavoura, mecanização e irrigação agrária.

A associação da Mulher Rural diz que o estado das vias de acesso constitui um sério constrangimento à segurança alimentar, porquanto se torna difícil com estradas intransitáveis levar comida para onde há défice alimentar.

Nesse sentido, aquela agremiação apelou o Governo a prestar maior atenção ao programa de reabilitação e manutenção de estradas de forma a facilitar o escoamento da produção dos centros de produção para os de comercialização e consumo.

O director provincial da Agricultura na Zambézia afirmou que há um grande esforço de redução das perdas pós-colheitas. Ele explicou que na Zambézia estão a ser construídos celeiros melhorados, sobretudo, nos distritos de Milange, Guruè, Mocuba, Ile e Gilé para evitar muitas perdas pós-colheitas.

As perdas pós-colheitas são um dos factores que aumenta os riscos de insegurança alimentar. Os produtores tanto durante a colheita bem como depois estão expostos a condições atmosféricas, ambientais e micro-organismos que destroem os alimentos.

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