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Azáfama em São Petersburgo em véspera da Cimeira Rússia-África

Por admin

Longas filas de tráfego, congestionado e intenso movimento de peões caracterizam, hoje, as ruas da cidade russa de São Petersburgo, na azáfama dos preparativos para acolher a segunda Cimeira Rússia-África a decorrer amanhã e sexta-feira. Nem mesmo as largas ruas que a cidade ostenta, conseguem acomodar a demanda de viaturas que cresceu nas últimas horas, situação agravada pela interdição de algumas tantas vias por razões de segurança das delegações oficiais e figuras proeminentes convidadas ao evento.

Ao que tudo indica, o caos nas estradas poderá ser maior amanhã e depois, quando decorrer a Cimeira e seus eventos paralelos.

São ainda escassas as informações sobre os Chefes de Estado e de Governos que confirmaram e tornaram pública a sua participação no evento, facto que pode ter relação com as alegadas pressões exercidas pelo Ocidente aos países em desenvolvimento, sobretudo africanos, segundo denúncia feita ontem pelo porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov.

Esta tarde, espera-se que volte a falar à imprensa representada aqui em São Petersburgo para acompanhar a Cimeira, do que poderá transpirar algo relativamente às presenças já confirmadas pelo menos junto do Governo russo.

Vários eventos paralelos deverão decorrer à margem da Cimeira de alto nível, desde eventos desportivos, culturais e académicos, envolvendo a Rússia e diversos países africanos. Sabe-se, por exemplo, que o Comité Olímpico Russo vai firmar acordos de cooperação com congéneres de alguns países africanos, lembrando que a próxima edição dos Jogos Olímpicos terá lugar no próximo ano na capital francesa, Paris.

Ainda ligado à azáfama dos preparativos, importa referir que, sendo São Petersburgo uma cidade marcadamente turística, é crescente o número de visitantes que procura os seus encantos, a partir de praticamente todo o mundo. Este movimento contribui para a imensa pressão exercida sobre o tráfego, sendo muitos os casos em que a opção para os turistas é mesmo abandonar os autocarros para caminhar a pé, para evitar os penosos engarrafamentos que chegam a causar demoras de entre noventa minutos a duas horas.

Entretanto, uma franja considerável de turistas explora a rota fluvial intensamente explorada nesta cidade, ora percorrendo o rio Niva, ora os caminhos artificiais construídos para orientar a trajectória da abundante água, levando-a correr ordeiramente, e com utilidade económica, em direcção ao Mar Báltico.

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