
Algumas foram parar do lado de fora da porta (do lar), pois a família do marido não suportou ter alguém que simplesmente “come do arroz” sem colaborar na continuidade da geração. Talvez seja por isso que a vovó Maria Amélia, residente em Maputo, em contacto com o jornal domingo, segredou que na sociedade moçambicana, em determinadas circunstâncias, “alguns sogros orientam a nora a ‘oferecer’ filhos ao marido”. É que, segundo se pensa, a honra e a glória estão em primeiro (lugar). Assim, evita-se que se passe vergonha aos olhos da sociedade; eleva a família a um plano superior. Por isso, quando assim acontece, “não se deve culpar a mulher, ‘hinga mu soleni’”, afinal tudo é feito em cumprimento de ordens e, sobretudo, para salvar o casamento, defende a vovó.