
Depois de ter ouvido quase todas as testemunhas arroladas no âmbito do julgamento do “caso Embraer”, com o processo-crime n.º 52/GCCC/2016-IP, cabe agora aos dois peritos bancários, designadamente do Banco Comercial e de Investimentos (BCI) e do Banco de Moçambique, poderem trazer explicações detalhadas em torno das movimentações da verba paga pela fabricante de aviões a partir de uma conta sediada em São Tomé e Príncipe.
De referir que a acusação do Ministério Público aponta que, uma vez feita a transferência do montante em causa neste intrincado processo, avaliada em 800 mil dólares, terão iniciado movimentações para a partilha dos proveitos através de ordens de pagamento para diversas contas bancárias.
As explicações podem centrar-se em torno da importação de capitais a partir das “Ilhas Maravilhosas” para o circuito bancário nacional e dos movimentos efectuados para as diversas contas de estabelecimentos financeiros tituladas pelos alegados beneficiários. Leia mais...