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Um país amante da paz deve defender o povo

Por admin

O Comandante-em-Chefe das Forças de Defesa e Segurança, Armando Guebuza, disse, quinta-feira última, na tomada de posse do novo Chefe do Estado-Maior General das FADM e do 

respectivo vice-chefe, que um país amante da paz não deve ser confundido como “uma nação desarmada e indefesa”.

 

Falando na tomada de posse de Graça Tomás Chongoe Olímpio Cardoso Caisse Cambona,Guebuza sublinhou que “um país amante da paz e cultor do diálogo para si próprio e para outros Estados não pode ser confundido com um país desarmado e indefeso”.

O momento em que vivemos reforça a pertinência e a relevância desta afirmação” – disse Guebuza, acrescentando que “neste contexto, devemos continuar empenhados no cumprimento das múltiplas missões confiadas às Forças Armadas de Defesa de Moçambique que incluem: defender, de forma intransigente, o povo, resguardar as nossas extensas fronteiras terrestres e marítimas e o espaço aéreo; bem como proteger os recursos naturais, activos fundamentais na luta contra a pobreza”

O Chefe do Estado felicitou os dois Generais que acabavam de tomar posse pela confiança que mereceram para exercerem as respectivas funções de importância sublime na hierarquia militar do país.

Guebuza mostrou-se confiante de que o General Chongo abrace a nova missão com o mesmo espírito de “serviço e de servir bem a pátria, que sempre lhe animou desde que assumiu a condição de militar”.

“A sua extensa folha de serviço regista como ao longo desta sua carreira aceitou cumprir missões diversificadas de interesse da pátria, fazendo jus à conduta do militar de servir com honra, lealdade, dignidade e total dedicação quando e onde a Nação determinar”, afirmou.

Na referida cerimónia, o Comandante-em-Chefe das Forças de Defesa e patenteou Graça Chongo como General do Exército.

Chongo substitui no cargo o General do Exército, Paulino Macaringue, que vinha exercendo o cargo desde 2008, cujo mandato expirou há três meses.

Na mesma ocasião, o Presidente da República, prorrogou o mandato de Tenente-general Olímpio Cambona, proveniente da contra parte da Renamo,

como vice-Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas de Defesa de Moçambique proveniente da contra parte, Renamo.

 

 

Perfil do General

 

O General Chongo é descrito como sendo um homem parco de palavras, mas um grande operativo que não vira a cara à luta. Determinante e pronto para a servidão militar.   

Até à data da sua nomeação, o então Major-general Graça Chongo desempenhava as funções de Inspector das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).

Nascido a 29 de Setembro de 1954, no Distrito de Guijá, Província de Gaza, ingressou nas Forças Armadas a 23 de Junho de 1974, na então Província de Manica e Sofala e pertence ao Ramo de Exército na especialidade Inter-Arma com formação na Academia de Campo de Vulstrel na ex-URSS e no ramo civil é Licenciado em Relações Internacionais e Diplomacia pelo Instituto Superior de Relações Internacionais (ISRI) e Mestrado em Relações Internacionais e Desenvolvimento na especialidade de Política Externa (ISRI) Maputo.

Antes, assumiu o cargo de Inspector-Geral de Defesa, Director Nacional da Política de Defesa, Comandante do Ramo de Exército e Inspector das FADM.

Graça Chongo torna-se assim no quinto Chefe do Estado-Maior General das FADM desde a Independência Nacional, sucedendo a figuras como Coronel-General, Sebastião Mabote (1975-1987), Tenente-General, António Hama Thai (1987-1994), General do Exército, Lagos Lidimu (1995-2008) e General do Exército, Paulino Macaringue (2008-2013).

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