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UEM ataca Geociências

Universidade Eduardo Mondlane aposta, no seu programa de actividade, na formação de geocientistas e engenheiros. Este aspecto foi aflorado durante a realização 

da reunião anual da instituição realizada recentemente no campus universitário, juntando a direcção, docentes, corpo técnico administrativo, estudantes e os vários sectores da economia do país.

O programa preconiza que o sector mineiro é uma actividade de convergência de muitas áreas de saber, com particular destaque para a geociência e engenharia. É nesta perspectiva que a UEM, sendo a única instituição que vem realizando a formação nestas áreas, pretende potenciar o departamento de Geologia, através da criação dum orgão interno na Faculdade de Ciências.

Refira-se que a UEM forma anualmente cerca de 30 geocientistas e 150 engenheiros conforme dados da instituição. O documento que apresenta estes dados reconhece que estes números estão abaixo de responder à real procura de especialistas nestas áreas. Os factores reveladores do desequilíbrio entre a procura e a oferta, segundo o documento, são a contratação de estudantes finalistas ainda em fase de estágio antes de terminarem a parte curricular dos cursos.

Como forma de responder às necessidades ao alto nível de formação, a Universidade Eduardo Mondlane vai introduzir cursos de mestrado a partir do próximo ano nomeadamente em Gestão de Recursos Minerais, Tecnologia Alimentar e Engenharia de Petróleos. A instituição tem ainda em perspectiva, a breve trecho, a extensão destes mestrados para cursos de Engenharia de Minas, Engenharia de Processamento de Mineiro e de Combustíveis. 

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