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“Nyusi, voto válido Frelimo, voto válido”

Por admin

Membros, simpatizantes, activistas e voluntários do partido Frelimo estão a dar o máximo de si para que o partido e o seu candidato à eleição presidencial, Filipe Jacinto Nhusy, saiam vitoriosos do escrutínio do dia 15 de Outubro próximo.

Na última semana, militantes e simpatizantes da Frelimo vasculharam, literalmente, bairros residenciais, institutos de formação profissional, mercados formais e informais, entre outros, para interagir com os potenciais eleitores sem nunca olharem para os ponteiros do relógio nem para a temperatura do dia.

Pelo que nos foi dado a assistir, a Frelimo está sólida e homogénea na caça ao voto e não alinha na onda de que já está tudo feito e terminado para a vitória que almeja.

Diariamente, brigadas da Frelimo partem em caravana para distintos pontos da cidade não só para pedir o voto, mas também para ensinar aos potenciais eleitores sobre como votar e como dobrar o boletim de voto.

Segundo nos pudemos aperceber, o partido do batuque e da maçaroca não quer que haja votos nulos dos seus partidários e/ou apoiantes daí que os distintos líderes de brigadas têm se esforçado para que tudo saia certo no dia da votação.

Helena Taipo empenha-se, dedica-se, até à exaustão: canta, dança, pede voto, educa, corrige, chama atenção, esgrime argumentos sobre a importância das pessoas votarem em consciência porque, no dizer dela, “quem fala muito não é o que sempre diz a verdade”.

Filipe Chimoio Paúnde, chefe da brigada central da c*dade de Nampula, não faz menos. Sempre sereno, pedagogo, e de voz pausada vai fazendo campanha porta-a-porta e pacientemente ensina as pessoas sobre como votar na Frelimo e em Nhusy.

Os militantes da Frelimo têm, efectivamente, a campanha ao rubro e todas as hipóteses estão sendo usadas para passar a sua mensagem, o seu peditório, desde campanha porta-a-porta, showmício, interpelação dos transeuntes, tudo isso para a consumação dos seus objectivos: sentar Filipe Jacinto Nhusy na Ponta Vermelha, e a Frelimo vencer as legislativas e as provinciais.

Os acontecimentos do passado dia 25 de Setembro ainda não foram esquecidos pela Frelimo que faz questão de afirmar e repisar na caça ao voto que “um caixão é algo demasiado sagrado para ser tomado como brincadeira. Deve ser respeitado. Aliás, respeito é o que guia quer os católicos quer os muçulmanos”.

A Frelimo vai também dissipando rumores de que é contra os princípios de qualquer religião. “É de todo mentira que a Frelimo proíbe o uso de lenço de cabeça nas escolas às mulheres que professam a religião muçulmana. O nosso partido não é contra nenhuma religião. Os que assim falam ou pensam querem nos dividir. Nós, aqui, em Nampula, temos vivido em harmonia pelo que ninguém nos vai dividir”, repete Helena Taipo.

As novidades que chegam à Frelimo provenientes dos professores, enfermeiros, empresários, médicos, e de outros segmentos da sociedade nampulense, encorajam as hostes do batuque e da maçaroca, porque mostram que há uma clara aproximação ao partido, o que não se verificou nas últimas eleições autárquicas e ditou a perca do município.

Exemplo disso foi o que se passou na passada quinta-feira (2 de Outubro) no Bairro de Muatala Cossore, onde 15 membros do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) renunciaram a sua filiação partidária e se entregaram à Frelimo.

EM PORTUGÊS

E EM MÁCUA

Para que a mensagem da Frelimo flua no seio do eleitorado, os brigadistas interagem com a população ora em português ora em macua numa clara demonstração de que o partido pertence a todas as classes sociais. A relevância deste facto é que as pessoas perdem o receio de falar e dizem o que realmente pensam e sentem.

Assistimos a isso mesmo no bairro de Carrupeia, no bairro de Muatala Cassore e no bairro de Namutequilia onde numerosos populares umas vezes se expressando em português outras em macua prometeram de viva voz o voto a Frelimo e ao respectivo candidato.

Pelo que vimos e ouvimos, a Frelimo está bem lançada para o escrutínio de 15 de Outubro próximo.

MDM E RENAMO

Os partidos Renamo e Movimento Democrático de Moçambique (MDM) também estão no terreno tentando angariar o voto. Estes dois partidos têm apostado mais nos contactos porta-a-porta.

Segundo apuramos, Daviz Simango, presidente do MDM, deve chegar amanha a cidade de Nampula.

“Ainda não é hora

para triunfalismos”

Pedimos a Helena Taipo para que fizesse uma breve resenha dos 30 e poucos dias de campanha.

“Por aquilo que está sendo a nossa aceitação na sociedade sentimos que vamos ganhar. A Frelimo vai arrasar e Nhusy vai passar. A nossa mensagem está de acordo com o nosso manifesto e é esse manifesto que o povo da cidade de Nampula aprecia e concorda”.

Ainda assim, Helena Taipo adverte para o sentimento de triunfalismo que pode se apoderar dos potenciais eleitores da Frelimo em consequência das enchentes nos showmicios e/ou a receptividade que a caravana do batuque e maçaroca tem encontrado em todas as artérias da cidade de Nampula.

“Tudo o que temos visto e ouvido é muito bonito, mas os nossos membros devem continuar a mobilizar, a pedir voto, sensibilizar membros da sua própria família para votar em Nhusy e na Frelimo. Em Nampula, não queremos ouvir falar em abstenção. Agradecemos o carinho, o aconchego, as contribuições que temos recebido da população. Agora o que falta mesmo é o voto na Frelimo e em Nhusy no próximo dia 15 de Outubro”, sublinhou Helena Taipo.

André Matola

Fotos  de Alfredo Mueche

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