Indivíduos desconhecidos vandalizaram, esta semana, um total de sete Postos de Transformação (PT) de energia eléctrica instalados ao longo da N4, afectando não só o serviço de iluminação pública como também o funcionamento de alguns semáforos, e até a actividade do Centro de Manutenção da TRAC, localizado junto ao Nó da Machava.
A primeira acção dos malfeitores visou o PT da CMC, implantado próximo da ponte ferroviária no bairro Trevo, onde foram retirados vários materiais eléctricos, nomeadamente contactores e disjuntores industriais, do que resultou a interrupção do serviço de iluminação pública no troço entre a Portagem de Maputo e o cruzamento da Ceres.
A incursão visou igualmente o PT instalado junto ao Shoprite, onde o roubo e sabotagem de equipamentos originou a interrupção do funcionamento do semáforo no concorrido cruzamento da Ceres, bem como a iluminação pública no troco que vai daquele cruzamento até a farmácia Witbank.
Já na noite de Quarta-feira, os ladrões escalaram o PT que serve o Centro de Manutenção, onde retiraram o contador e vandalizaram vários equipamentos, privando o Centro do fornecimento de energia para a sua actividade.
Na mesma noite, foram sabotados outros quatro PT’s, nomeadamente os da Farmácia Witbank, da Palmolive, da BIC e da Sonefe.
Em todas estas incursões os malfeitores usaram alicates industriais para cortar os portões de acesso, recentemente reforçados como medida para contrariar a tendência de roubos que, até então era concentrado no PT da CMC. Este PT chegou a ser vandalizado quatro vezes num único mês.
Fora os danos causados à TRAC, concessionária da N4, esta onda de sabotagens concorre para a baixa dos padrões de segurança rodoviária para os utilizadores da estrada, ora devido à falta de iluminação pública, ora devido à falta sinalização luminosa para regular o intenso tráfego que caracteriza a N4.
A TRAC já está a trabalhar no terreno com vista à reposição dos materiais vandalizados e consequente normalização da situação no mais curto espaço de tempo.
A TRAC apela à colaboração da sociedade em geral e dos utentes em particular, no esforço visando controlar este tipo de práticas, e agradece o empenho de todos na promoção de boas práticas de utilização do bem colectivo.