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Grupo parlamentar confiante na eleição de Mulémbwè

Os membros do Grupo Nacional Junto do Parlamento Africano mostram-se confiantes quanto à possível eleição de Eduardo Molémbwè ao cargo de Presidente do Parlamento Africano (PPA), cujo escrutínio terá lugar a 27 de Maio corrente na cidade de Midrand, África do Sul.

A convicção foi expressa pela líder daquele grupo nacional, a deputada e chefe da bancada parlamentar da Renamo na Assembleia da República, Ivone Soares, quando dava conta dos preparativos para a 6ª sessão ordinária do Parlamento Africano que terá lugar entre 18 a 29 de Maio corrente no país vizinho.

A reunião magna do organismo terá o seu ponto alto no dia 27 de Maio com a eleição dos membros do parlamento africano e do Presidente do órgão, o qual Moçambique concorre através do deputado Eduardo Mulémbwè, tendo como adversários um membro do parlamento zimbwabeano e outro dos Camarões.

Contudo, a firmeza da vitória do candidato moçambicano está depositada no princípio de rotatividade que se verifica naquela instituição, pois ao nível das diferentes organizações regiões apenas a África Austral e Norte ainda não ocuparam aquela importante posição.

A confiança da delegação moçambicana ficou reforçada com a retirada da candidatura argelina e posterior apoio expresso deste país do norte de África a Eduardo Mulémbwè. 

Ademais, a Comunidade de Países da Africa Austral (SADC), não obstante ter dois concorrentes, já se predispôs a apoiar a candidatura de Mulémbwè, conforme disse Ivone Soares, tendo inclusive assegurado que o Zimbabwe também opta pelo candidato de Moçambique.

“A avaliar pela reputação do candidato e pelo trabalho de lobby feito pela Presidente da Assembleia da República, Verónica Macamo, pelo próprio candidato e pelo grupo parlamentar, junto das embaixadas acreditadas no país e países do continente acreditamos que estão criadas as condições para que o deputado Mulémbwè seja o preferido”, vincou Ivone Soares.

Actualmente a presidência do Parlamento Africano está nas mãos de um nigeriano o que reduz as possibilidades do candidato camarões, visto estarem na mesma região geográfica e tendo em conta o acordo de cavalheiros feitos para se respeitar o princípio de rotatividade na instituição.

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