O Ministério de Saúde (MISAU) reafirmou esta semana estar aberto ao diálogo com os médicos e outros profissionais de Saúde em greve já há duas semanas. Num comunicado enviado à nossa
Redacção, o Governo reitera “o seu espírito de abertura ao diálogo o qual se manifesta através de diversa correspondência e dos diversos encontros realizados com a Associação Médica”. Passamos a transcrever na íntegra o referido documento:
“O Ministério da Saúde tem pautado sempre pelo diálogo com os profissionais de saúde e suas associações técnico-profissionais, e nesta óptica, mais uma vez convidou a Direcção da Associação Médica de Moçambique (AMM) a um encontro com vista a proceder à análise do nível de implementação do Memorando de Entendimento, alcançado em 15 de Janeiro de 2013,assunto sobre a qual a Direcção da AMM alega estar na origem da paralisação laboral iniciada no passado dia 20 de Maio do ano em curso.
É assim que o diálogo foi retomado no dia 28 de Maio corrente, tendo continuado no dia 29, mas no dia 30 o Presidente da Associação não só não se fez presente à reunião, como a delegação da AMM não aceitou ser recebida pela delegação do Governo encabeçada pelo Sr. Secretário Permanente, Dr. Marcelino Lucas e que inclui um Inspetor Geral e Directores Nacionais dos Ministérios da Justiça, Função Pública e Finanças, exigindo ser recebida dirigentes da categoria de Ministro. Por esta razão o encontro previsto não teve lugar.
Esta atitude de desrespeito e desprezo não dignifica nem a Direcção nem os associados da Associação Médica e não contribui de forma alguma para a criação do ambiente de civilidade e de confiança necessários para um diálogo frutuoso.
O Ministério de Saúde reafirma mais uma vez o seu espírito de abertura ao diálogo o qual se manifesta através de diversa correspondência e os diversos encontros realizados com a Associação Médica que culminaram com a assinatura de um Memorando de Entendimento já referido, que preconiza um diálogo contínuo, criação de um espírito de harmonia e bom senso para que os objectivos almejados sejam alcançados de forma duradoura. Maputo, 30 de Maio de 2013”
