A directora Nacional de água, Suzana Loforte, disse na semana passada, em Maputo, que, feitas as contas, o Governo moçambicano necessitaria de mais de 500 milhões de dólares americanos
para indemnizar os fornecedores de água das zonas periféricas da cidade e província de Maputo registados na Associação de Fornecedores de Água de Moçambique (AFORAMO).
O Governo teria que pagar entre 900 e um milhão de dólares americanos a cada fornecedor, num universo de 600 privados, sendo que alguns operam há cerca de 15 anos.
Segundo a directora Nacional de Água “claramente, se disséssemos que vamos desembolsar esse valor para cerca de 600 fornecedores privados não estaríamos a ser correctos connosco próprios”.
Entretanto, Suzana Loforte disse que está a decorrer um trabalho de levantamento nas zonas onde o FIPAG tenha desenterrado ou danificado as condutas e infra-estruturas, no âmbito das obras de expansão da rede de distribuição de água em diversos pontos de Maputo e Matola, para o Governo arcar com os prejuízos.
Paralelamente a isso, “o Governo tem estado a dialogar com Associação de Fornecedores Privados de Água, com vista a alcançar soluções justas e coerentes, com o único objectivo de fornecer a água potável às populações a preços acessíveis e com qualidade aceitável”.
Idnórcio Muchanga