Moçambique acolheu, na semana finda, o primeiro Congresso de Governação Corporativa que aborda o sistema através do qual as empresas são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo as relações entre proprietários, conselho de administração, gestão e outros envolvidos, de modo a garantir uma gestão eficiente, proteger os interesses dos accionistas e maximizar o valor da empresa a longo prazo.
Durante o evento, o reformado do Estado Salvador Adriano sugeriu que o Governo olhasse para o Instituto de Gestão de Participações do Estado (IGEPE) e para a estrutura das empresas públicas.
“Quando falamos de governação corporativa, por uma razão qualquer, nos últimos 3 a 4 anos, as empresas públicas têm ido em contramão. Saímos de um Conselho de Administração e Comissão Executiva para um modelo em que temos um homem que é todo poderoso.Decide tudo, sem nenhum contrapoder. Se calhar, a natureza das pessoas acaba fazendo-as extravasar o limite do seu poder”. Por este motivo, entende ser importante existir um Conselho de Administração e uma Comissão Executiva, em que um pode monitorar e questionar as decisões tomadas pelo outro. “Quando isso não acontece, temos vários exemplos em que a desgraça bate à porta das instituições”. Leia mais…