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Celebrar ao ritmo da pandemia

Por Idnórcio Muchanga

Depois de uma noite pouco agitada cujo frenesim ribombou a partir da meia-noite em forma de fogos de artifícios e reluzir em colorido , a chegada do novo ano mostrou-se calma ao ritmo da pandemia e também do bolso.

Aliás, os últimos momentos de 2021 não deixaram de evidenciar que foi um ano difícil a julgar pelos desafios impostos pela Covid-19 e seu impacto na economia. A festa não foi com a romaria habitual.

A festa estava sob a esteira do decreto do Conselho de Ministros sobre a situação de calamidade pública que limita as lotações, abraços e o contacto físico em geral.

Além disso, a experiência do cumprimento das medidas de prevenção da Covid-19 incutiu um novo comportamento social entre as pessoas.

No entanto, os moçambicanos não deixaram o mês de Dezembro passar despercebido. Houve cabelo pintado, roupa branca e aquele som amplificado para incitar a dança ao gosto daquilo que melhor desce a goela.

Na manhã do primeiro dia do ano novo, domingo rondou alguns bairros da cidade de Maputo onde os raios do sol eram aguardados numa calma generalizada.

Era perto das seis horas quando a nossa Reportagem atravessou o bairro de Laulane, pelas ruas certos sons moribundos ecoavam algum amapiano qualquer.

Abraçados, de mãos dadas ou soltos à maneira, casais de jovens eram vistos a cambalear nos passeios das estradas muitos destes rigorosamente vestidos de branco cuja cor denunciava alguma falta de zelo na véspera. Leia mais…

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