Academia como suporte no desenvolvimento dos recursos minerais

A abertura do ano lectivo -2013 na Universidade Eduardo Mondlane (UEM) marcou o culminar do processo de publicação dos editais, realização dos exames de admissão, selecção dos estudantes,

 matrículas, atribuição de horários e salas como ponte para o inicio efectivo das aulas.

O Reitor da UEM, Orlando Quilambo destacou, sexta-feira última que a abertura do ano lectivo académico na maior e mais antiga instituição de ensino superior do país visa fundamentalmente receber os 4047 recém-ingressados após os exames de admissão.   

O evento teve como ponto alto a oração de sapiência proferida pelo Professor Doutor Salvador Mondlane Junior, do Departamento de Geologia daquele estabelecimento de ensino sob o lema: “O limite entre o desenvolvimento e o crescimento de um país com muito potencial em recursos naturais”.

O tema escolhido segundo os organizadores vai ao encontro do principal objectivo da instituição que é o ensino, investigação e extensão, que alinha no mesmo diapasão da agenda nacional por ser actual.

A eleição do assunto pretende demonstrar que se todos podem abordar os recursos minerais, a academia, e no caso vertente a UEM, deve tratá-los de forma científica. Justifica-se ainda a escolha do assunto como forma de afastar mitos e dosear expectativas que se criam em volta dos recursos.

A escolha deste tema sobre os recursos naturais tem também a ver com  o facto de a UEM celebrar este ano a introdução de Mestrados na área de Gestão de Recursos Minerais e ensino propedêutico em Engenharia de Petróleos, em resultado das parcerias efectivadas pelo Governo e UEM.

O Governo, na voz do vice-ministro da Educação, Arlindo Chilundo, garantiu que o Executivo está empenhado em promover uma maior colaboração com vista ao alcance de um ensino superior de qualidade que produza quadros que sejam fundamentais no processo de desenvolvimento da sociedade.

“O crescimento do ensino superior é um processo contínuo que é demonstrada pela qualidade, por isso recomendamos que a formação dos docentes seja alicerçada nos objectivos de ensino, investigação e extensão”, defendeu Chilundo.

Sublinhou ainda que a Universidade Eduardo Mondlane se caracteriza “pelo ensino de excelência a nível do país e se aproximando cada vez mais ao contexto global. Foi com esse propósito que introduziram novos cursos o que prova que estão comprometidos com o desenvolvimento e necessidade do país e respondendo às políticas do ensino superior”, ajuntou o vice-ministro.

Como Governo estamos convencidos de que a universidade saberá propor soluções concretas para dar um salto qualitativo na erradicação da pobreza, frisou Chilundo. 

O governante argumenta que a universidade é um espaço privilegiado para busca de conhecimento, discussão de pensamento, expressão livre de ideias e onde se molda a capacidade humana, sustentou.