O Centro de Pesquisa da História da Luta de Libertação Nacional (CPHLLN) lançou na última quinta-feira, na Matola, o livro intitulado “Simpósio dos 50 anos (1692-2012), fontes para a nossa história”, contendo vários depoimentos de moçambicanos sobre o percurso da Frelimo desde a sua fundação.
A obra tem seis capítulos, designadamente Fundação da Frelimo e a Realização do Primeiro Congresso; Abertura das Frentes de Combate e Desenvolvimento da Luta; A Frente Clandestina e a sua Participação; A Frelimo e a Juventude; A Frelimo e a Emancipação da Mulher e A Frelimo e a Construção do Estado.
A publicação deste livro, de 288 páginas, surge na sequência da constatação ao nível nacional de que é preciso que os mais velhos contem e ensinem às crianças e gerações vindouras as melhores formas de estar.
Para isso, a direcção do Partido Frelimo decidiu que o Simpósio dos 50 anos decorrido em Junho de 2012, na Matola, Província de Maputo, deveria ser registado e publicado em livro para que fique nas memórias escritas da História dos processos políticos e sociais do país.
Em cada capítulo, são descritos episódios que marcaram a história do movimento de libertação e do próprio país. No primeiro capítulo podem ser encontradas narrações sobre as reflexões sobre a unidade dos movimentos em Tanganyika, a fundação da Frelimo, para além de testemunhos.
No segundo capitulo, Abertura das Frentes de Combate de Desenvolvimento de Luta, estão inseridos relatos sobre o percurso que culminou com o início dos combates em vários pontos do país.
A obra tem revelações de moçambicanos das diferentes gerações, como Geração 25 de Setembro, Geração 8 de Março, Geração da Viragem, entre outras que passaram testemunho do seu legado histórico.
Os comandantes e guerrilheiros que iniciaram a Luta Armada de Libertação Nacional e os que abriram as frentes de combate nas províncias, na luta contra o regime colonial, também participam no livro contando suas próprias histórias.
De acordo com o prefácio, da autoria do Presidente do Partido Frelimo, Armando Guebuza, a obra é editada para manter registado o nosso passado histórico que glorifica todos os moçambicanos.
A obra deve servir de fonte para o conhecimento da história de Moçambique e que ao mesmo tempo sirva para todo o sempre como fonte de inspiração das gerações vindouras.
Nós somos eles antes deles. Eles são nós, depois de nós, referiu Armando Guebuza no prefácio.
Acrescentou o Chefe de Estado, que as memorias e vivencias dos protagonistas da moçambicanidade inseridas na obra, sirvam de fonte de inspiração para as gerações vindouras no combate à probreza, a nossa Agenda Nacional da actualidade.
Aliás, Carlos Siliya, director executivo do CPHLLN, acredita que as narrações inseridas na obra vão servir para as gerações vindouras se inspirem no legado histórico, para que estes venham a viver um futuro próspero.
Lembra o director executivo do CPHLLN, citando Armando Guebuza, que o legado da nossa história deve ser apropriado para valorizar as conquistas e traçar o futuro. É um dever que se nos impõe e as gerações vindouras não nos absolveriam se agíssemos de forma contrária. Os nossos filhos, netos e bisnetos e as gerações que se lhes vão seguir quererão apropriar-se desse legado para assumi-lo como sua própria criação.
