A Primeira-Ministra, Benvinda Levi, afirmou que Moçambique tem vindo a esforçar-se para atrair investimento estrangeiro para a instalação de fábricas que reforcem os parques industriais existentes à escala nacional e ampliem as oportunidades de emprego, aproveitando os recursos naturais de que o país dispõe.
A governante falava quinta-feira, na cidade de Tete, após visitar a sede da empresa Mozambique Leaf Tabaco (MLT), tendo garantido que a edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM-2025), que arranca manhã, será mais uma oportunidade para atracção de investidores nacionais e estrangeiros.
Segundo explicou, a captação de investimentos é assegurada de forma contínua pela Agência para a Promoção de Investimento e Exportações e pelo Presidente da República.
“Quase sempre que o Chefe do Estado viaja para o estrangeiro leva empresários para promover parcerias e despertar o interesse de investidores dispostos a explorar as nossas potencialidades. Este trabalho vai prosseguir para tornar efectiva a visão de industrialização que assumimos”, afirmou.
Salientou, igualmente, que o Governo está a definir mecanismos que permitam alavancar o processamento, de modo a garantir que o país exporte cada vez mais produtos acabados. Advertiu, entretanto, que há sectores em que se devem ponderar eventuais prejuízos dessa transformação, apontando o caso do tabaco.
Acrescentou ser essencial que as firmas instaladas no território nacional fortaleçam a responsabilidade social, aspecto que o Executivo continua a discutir com as empresas, para identificar outras formas de intervenção capazes de impulsionar o desenvolvimento das comunidades afectadas pela actividade industrial.
Durante a passagem pela multinacional, Benvinda Levi manteve encontro com a direcção e percorreu diversos sectores da unidade fabril, incluindo a etapa do empacotamento do tabaco exportado através do Porto da Beira.
Referir que a empresa Mozambique Leaf Tabaco opera com 1320 trabalhadores permanentes e mais de quatro mil sazonais em quatro províncias. (x)

