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PARA EVITAR AGRAVAR O SUFOCO: Governo muda estratégia de contratação de dívidas

A partir deste ano, a contratação de dívidas externas por parte do Governo muda de figurino com a decisão recentemente adoptada de se abandonar os créditos comerciais e outros da mesma cepa e se enveredar por empréstimos altamente concessionais, com taxas de juro baixas e níveis de maturidade mais altos.

Alfredo Mutombene, porta-voz do Ministério da Economia e Finanças (MEF), garante que este passará a ser o caminho que o Governo vai seguir para evitar agravar o stock total da dívida do Governo Central que já se situa muito perto dos 14 mil milhões de dólares, o que corresponde a quase 79 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

Dos cerca de 14 mil milhões de dólares que o país está a dever, 10,4 mil milhões de dólares correspondem à dívida externa e, deste montante, cerca de cinco mil milhões de dólares são devidos a credores multilaterais que são instituições financeiras que fornecem recursos altamente concessionais aos países em desenvolvimento de baixa renda.

Alfredo Mutombene, porta-voz do Ministério da Economia e Finanças

Por outras palavras, trata-se de organizações como o Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Mundial, Nações Unidas e a União Europeia, assim como os principais bancos regionais de desenvolvimento, como são os casos do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), Fundo Africano de Investimento (FAI), entre outros.

A parte remanescente dos 10,4 mil milhões de dólares (5,4) de dívida externa são de credores bilaterais, ou seja, é dinheiro devido a governos estrangeiros ou a suas agências, entidades públicas estrangeiras ou agências oficiais de financiamento de exportações. Leia mais…

Texto de Jorge Rungo
jorge.rungo@snoticicas.co.mz

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