O Presidente da República, Filipe Nyusi, encorajou ao Banco de Moçambique (BM) a continuar a trabalhar na expansão de serviços financeiros mais modernos para os pontos mais recônditos do país com a finalidade de abranger o maior número possível de moçambicanos até aqui desprovidos de acesso aos serviços financeiros.
Estes pronunciamentos foram feitos durante o encontro de cortesia que os membros do Conselho de Administração mantiveram com o Chede de Estado no seu gabinete de trabalho por ocasião da celebração dos 40 anos do Banco Central e 35 anos da criação da moeda nacional, o metical, que se assinalam a 17 de Maio e a 16 de Junho, respectivamente.
Nyusi encorajou o BM a continuar com o seu trabalho de estabilização dos indicadores macroeconómicos do país, tendo em conta a sua importância na atracção do investimento directo nacional e estrangeiro.
“Muitas vezes apercebemo-nos da vossa aflição quando a nossa economia oscila e vocês procuram aconselhar, prontamente, o governo sobre as medidas que devem ser tomadas para contrariar a situação”.
Num outro desenvolvimento, o Presidente da República disse que “Moçambique existe no mapa não só porque tem território, povo, bandeira e hino nacional, mas também pela sua moeda, o Metical, que vai ganhando prestígio, sobretudo nalguns países vizinhos”, disse.
Por seu turno, o Governador do BM, Ernesto Gove, disse que o desafio do BM é incentivar a expansão do sistema financeiro para pontos mais pontos do país, tendo em conta que actualmente abrange cerca da metade dos distritos.
O Banco Central conta com 1023 trabalhadores, dos quais 400 tem um nível de instrução acima da licenciatura, sendo que outros encontram-se em formação dentro e fora do país.
Ernesto Gove sublinhou que no quadro da comemoração dos 40 anos do BM e 35 do metical, esta instituição realizou um vasto conjunto de actividades, com destaque para encontros nos quais antigos membros do governo e trabalhadores narraram os episódios que viveram durante a fase génese e desenvolvimento do banco.
Na mesma senda, o governador do Banco de Moçambique referiu-se às actividades desportivas e ao simpósio que reuniu governadores dos bancos centrais da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral e ainda ao presente que o BM pretende oferecer à cidade de Maputo, que é o novo edifício do banco, que apesar de ainda estar a ser construído, já está a mudar a paisagem da urbe.