Moçambique registou, em Março último, uma tendência de estabilidade dos preços, ao atingir uma inflação mensal de 0,06 por cento, o que representa uma desaceleração de 1,5 pontos percentuais, face ao nível registado em Fevereiro.
A taxa de inflação, em Moçambique, é medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), nas três maiores cidades do país (Maputo, Nampula e Beira).
Esta estabilidade acontece após dois meses de uma relativa alta de preços, tendo só em Fevereiro se verificado uma inflação de 1,56 por cento, segundo anunciou, ontem, o Instituto Nacional de Estatísticas (INE).
Contribuiu de forma significativa para este comportamento o aumento de preços de tomate (2,4 por cento), cebola (2,7 por cento), amendoim (2,2 por cento) e do feijão (1,3 por cento).
Estes produtos, em conjunto, comparticiparam com aproximadamente 0,18 pontos percentuais no total da inflação mensal.
Em relação a Fevereiro, o coco, repolho e peixe registaram quedas de preços, ao contribuírem com 0,14 pontos percentuais no total da inflação mensal.
Entretanto, no tocante à inflação acumulada, ao longo do primeiro trimestre deste ano, o país registou um agravamento de preços na ordem de 3,48 por cento.
“A divisão de alimentação e bebidas não alcoólicas foi a que mais influenciou esta tendência, ao contribuir, no total da inflação acumulada, com cerca de 3,08 pontos percentuais positivos”, disse Rúben Come, técnico do INE.
