A Plataforma Flutuante Coral Sul FLNG, localizada ao largo da província de Cabo Delgado, na parte sul da Área 4, na bacia do Rovuma, alberga cerca de 250 trabalhadores, a maioria jovens, entre solteiros e casados, que trabalham num regime de 28 dias a bordo e igual número de dias em casa.
Dos 1400 trabalhadores que prestam serviços ao projecto, pouco mais de 300 são directamente do coral sul afectos no offshore (no alto mar), na base logística de Pemba e em Maputo. A maioria são jovens. A média de idade é 32 anos. domingo visitou, recentemente, a plataforma, onde teve a oportunidade de conversar com alguns colaboradores que defendem que é mais fácil gerir a ausência com a actual forma de trabalhar e, acima de tudo, é preciso ter uma rede de apoio forte. Grande parte da mão- de-obra que lá se encontra tem formação na área de engenharias, com destaque para Química e Ambiental pela Universidade Eduardo Mondlane (UEM).
A maioria chegou ao Projecto Coral Sul através de concursos públicos ou do programa de treinamento para estudantes, participou de formações que chegam a durar até dois anos. Geralmente, conciliam aulas teóricas, feitas no estrangeiro, e práticas, na plataforma.
Neidy Carvalho, formada em Engenharia Ambiental, trabalha no projecto há um ano, foi contratada directamente para o offshore. “O meu dia-a-dia está ligado às questões ambientais, que é a gestão ambiental da plataforma”.
Avançou que, diariamente, tem as áreas que lhe são direccionadas e deve cumprir com uma agenda dinâmica, tendo em conta que é uma indústria diferente e Leia mais…
