Durante a campanha agrícola 2011-2012 o distrito produziu cerca de 54 mil toneladas de produtos diversos, o que representa um crescimento de três por cento em
relação à campanha anterior, apesar das inundações verificadas no início do ano.
O governo distrital está a desenvolver um programa de expansão das técnicas de cultivo e apoio aos camponeses, cujo objectivo é aumentar e melhorar a qualidade dos produtos agrícolas.
Para efectivação desta iniciativa, foram criados onze campos de multiplicação onde os abrangidos têm trabalhado a batata-doce de polpa alaranjada, distribuída para três mil camponeses.
“Nesta campanha estamos a trabalhar com duas empresas, nomeadamente, a Hortícolas de Moçambique, que produz hortícolas aqui em Marracuene. A outra é a empresa Piri Piri de Moçambique, vocacionada à produção e processamento de piri-piri. Estamos a incentivar os camponeses a produzir este produto e vender à empresa”, referiu o director dos Serviços Distritais de Actividades Económicas em Marracuene, Joel Nhassengo.
O desafio da administração local está em garantir que maior número de agricultores adira ao projecto de produção em cadeia para que consigam obter mais ganhos resultante da sua produção.
Entretanto, são organizadas habitualmente duas feiras, consideradas centros comerciais a céu aberto. Uma acontece na vila duas vezes por semana, a outra é realizada três vezes em cada semana, na zona do Bobole. Nestes locais, os agricultores têm a possibilidade de expor a sua produção e encontrar sempre compradores idos de diferentes pontos.
Os compradores que se fazem às feiras saem da cidade de Maputo e Matola e de distritos como Manhiça, Chókwè e Xai-Xai. Alguns deles compram produtos para abastecer os seus mercados.
Segundo Joel Nhassengo, estas feiras têm ajudado os agricultores a divulgarem a sua produção. Para permitir uma boa adesão, foi feito um trabalho de divulgação, tanto para os camponeses como para os possíveis clientes.
