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FACIM-2018: Moçambique exibe toda musculatura económica

Por Idnórcio Muchanga

Se no mês passado Niassa foi a capital da cultura com a realização do respectivo festival nacional; durante a última semana coube à província de Maputo a honra de ser o centro de negócios ao acolher a 54.ª edição da FACIM que hoje termina. Apesar de alguns contratempos, os expositores nacionais saem satisfeitos e consideram que houve melhorias em termos organizacionais.

Ao longo da semana, saltou à vista a arrumação dos vendedores informais fora do recinto, uma vez que, em edições anteriores, estes tendiam a obstruir os portões, tornando difícil a circulação dos visitantes.

Este ano, a Agência para a Promoção de Investimentos e Exportações (APIEX), com o apoio de várias entidades públicas, agrupou estes comerciantes num ponto específico no exterior do recinto, oferecendo-os relativa visibilidade, segurança e condições básicas de higiene.

Outro dado novo é a “formalização” das vendas dos produtos nacionais expostos, dado que noutras ocasiões as transacções eram feitas meio à revelia da entidade organizadora. Para o efeito, a APIEX instalou áreas específicas para a venda a retalho, deixando os pavilhões reservados para a exposição propriamente dita.

É saliente o papel da Inspecção Nacional de Actividades Económicas (INAE) que tem equipas móveis de verificação e aconselhamento dos expositores sobre a necessidade de assegurarem que os produtos expostos, particularmente os alimentares, estejam dentro do prazo e em óptimas condições de conservação e higiene.Graças à intervenção da INAE, os lavabos da FACIM são mantidos higienizados permanentemente, as áreas reservadas à confecção de alimentos e de venda de bebidas andam limpos e a gestão do lixo está assegurada.

 

Porém, e como não há bela sem senão, os diferentes balcões de informação à entrada de cada pavilhão pecam por serem meros locais onde pouco ou nada se pode saber a respeito da feira. Os jovens contratados para ajudar aos visitantes a localizar stands e outros pontos de interesse, simplesmente encolhem os ombros quando lhes são colocadas tais questões.

Na recta final do certame da Feira de Agro-pecuária, Comercial e Industrial de Moçambique (FACIM), domingoconversou com as representantes dos expositores nacionais, perfilados no Pavilhão Moçambique, que garantiram que valeu a pena participar porque os contactos mantidos com visitantes nacionais e estrangeiros foram promissores.

 
Texto de Angelina Mahumane e Idnórcio Muchanga
 

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