A Bolsa de Mercadorias de Moçambique (BMM) está com tudo a postos para começar a leiloar a castanha de caju, além de aguardar a aprovação de instrumentos que permitirão que faça o mesmo com culturas como a soja e o milho. Enquanto isso, já concluiu o Sistema de Informação e Negociação de Mercadorias (SINEM).
A Presidente do Conselho de Administração (PCA) da BMM, Victória Nkulunguila, explicou que os produtores, para participarem dos leilões, deverão estar organizados em cooperativas, por serem facilmente fiscalizáveis e pagarem impostos. Acompanha nas próximas linhas a entrevista exclusiva ao domingo.
O que é feito da Bolsa de Mercadorias neste momento?
Estamos numa fase de preparação dos leilões de castanha de caju, que devem se realizar nas províncias de Cabo Delgado, Nampula e Zambézia. Para tal, temos articulado com as instituições importantes nesse processo, nomeadamente os governos provinciais, onde o produto existe, e as Alfândegas, através da Autoridade Tributária, e o Instituto de Comunicação Social, que é responsável por expandir a mensagem.

O que isso significa?
A nível interno, já demos o primeiro passo no sentido de articular com as outras instituições que são importantes na preparação desta campanha. Pretendemos alcançar os pequenos produtores que têm tido dificuldades no acesso aos mercados que possam trazer alguma vantagem. A Bolsa de Mercadorias de Moçambique é uma alternativa de mercado que tem procedimentos e operações ordeiras.
Sim?
A organização é muito importante para o pequeno produtor que, muitas vezes, se vê em desvantagem por causa das forças do mercado que intervêm e lhe colocam nesta posição. Tendo a Bolsa de Mercadorias de Moçambique a organizar um ambiente físico, lá no campo, é uma vantagem para este grupo, pois não precisa de lutar para enfrentar um comprador manipulador.
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