Bula Bula

Amigos (o)cultos!

Bula-buladescobriu, em vésperas de final de ano, que comprar um presente para um amigo é trabalho hercúleo. A impressão que se tem, à partida, é que o referido amigo pode não gostar do que se lhe vai oferecer. Um par de calções? Uma jarra? Um jogo de loiça? Um livro? Uma bolsa? Um quadro? Um faqueiro?

As perguntas são tantas. Respostas? Népia!

Mas é preciso comprar algo. Bula-bula usa o método de se questionar se gostaria de receber o que vai oferecer. Critério mais ou menos equilibrado. Mas mesmo assim nunca é um exercício fácil. E foi o que aconteceu no último “Amigo Oculto” da Redacção do domingo. Até as 11.45 horas (lembrar que a troca de presentes estava marcada para as 12.00 horas), Bula-bula ainda estava à procura do famoso presente para o seu amigo oculto…

Duas por três, fez-se luz. O presente estava mesmo ali debaixo do olho, se calhar estimulado pelas chamadas da caçulinha da Redacção, a Maria de Lurdes, que não se cansava de ligar para todos os que davam sinais de atrasar. E lá se comprou o presente…

Na Redacção, quando Bula-bula entrou, já o director editorial, Jorge Matine, fazia o seu discurso de praxe. O ambiente estava animado. Os presentes, embrulhadinhos, não se deixavam desvendar. E depois, voila… os amigos, mais ou menos ocultos, foram sendo revelados… o ofertante descrevia, com a maior descontracção possível, as características físicas, manias, tiques ou formas de andar e falar para que o resto do pessoal tentasse adivinhar…

Engraçado que quase sempre se acertava no alvo… afinal no domingo somos uma família. O pessoal trabalha junto há séculos. Temos o convívio regular chamado “Domingo à Sexta” em que cimentamos um bocadinho mais essa relação. Matine, o boss, costuma dizer, e com razão, que passamos mais tempo no serviço do que em casa!

E a troca lá decorreu dentro do normal. E normal aqui significa que um ou dois colegas ficaram por receber mais tarde os seus presentes porque os seus respectivos amigos gazetaram. Coisa normal… em evento de final de ano marcado – caramba, ia-me esquecendo – por uma oração dirigida pelo carismático Domingos Nháule, o nosso pastor, que não se esqueceu de rogar ao Senhor para estender a Sua mão e tocar naqueles colegas que teimam em não participar no “Amigo Oculto”.

E lá desfilámos: Jorge Matine, Dacala, Darlene, Maria de Lurdes, Jamisse, Carol, Vanda ou Angelina (?), Nacuo, Mugabe, Luísa, Nhaúle, Sandra, Abibo… bem … toda a malta revelou-se ou foi revelada…

Oração à parte, tudo correu lindamente. O regabofe correu a preceito que com a cena do dólar não está fácil para ninguém. Umas batatinhas aqui, um champanhe ali, sumos e refrigerantes completaram a festa.

Convívio que correu bem. Felizmente, não foi desta vez que Bula-bula, à semelhança do Sapo, ofereceu um Iphone Plus 6 e ganhou um corta-unhas desdentado…

As fotos do vovó Mueche captaram com rara sensibilidade alguns momentos do “Amigo Oculto”… ora revelado!

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