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Plantas moçambicanas a saque

Por Idnórcio Muchanga
  • Departamento de Ciências Biológicas da Universidade Eduardo Mondlane (UEM) tem algumas espécies apreendidas que estavam na rota de tráfico internacional

Transformadas em infusões ou consumidas naturalmente, plantas medicinais provenientes de Moçambique formatam uma espécie de “novo tesouro” na prevenção e tratamento de algumas doenças, caindo com alguma facilidade no esquema do tráfico internacional.

A título de exemplo, o Departamento de Ciências Biológicas da Universidade Eduardo Mondlane (UEM) tem algumas espécies apreendidas que estavam na rota do tráfico.

A pressão é tanta que se fala hoje em espécies que estão em vias de extinção por uso descontrolado e falta de reposição.

Elephantorrhiza elephantira (popularmente conhecida por xiwiai), a tiliacoa funifera (xiwizila), a hypoxis hemerocallidea (batata africana), aloe marlothi (vulgarmente conhecida por aloe vera), entre outras plantas usadas na medicina tradicional, já estão na lista de espécies cuja eficácia foi comprovada cientificamente, atraindo a indústria de fitoterápicos (medicamentos à base de plantas medicinais) internacional.

A matéria-prima é extraída em Moçambique de modo descontrolado, retorna sob forma de produto acabado comercializado a preço proibitivo.

Embora nos últimos anos Moçambique esteja a dar passos significativos na pesquisa de plantas medicinais, há ainda muitas espécies com algum potencial curativo subaproveitadas.

Das cerca de cinco mil espécies de plantas existentes na flora moçambicana, estima-se que somente cinco a dez por cento são usados na medicina tradicional. Leia mais…

TEXTO DE HERCÍLIA MARRENGULE

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