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Município de Tete entrega edifício para posto policial

O Conselho Municipal da Cidade de Tete entregou recentemente instalações para o funcionamento de um posto policial no bairro Mateus Sansão Muthemba. Trata-se de um edifício constituído por 5 gabinetes, 3 celas, casas de banho, entre outros compartimentos, num investimento de 3.5 milhões de meticais.

A medida enquadra-se nos esforços em curso visando estancar o recrudescimento da criminalidade na cidade, sobretudo nos bairros periféricos.

O bairro Sansão Muthemba conta com cerca de 100 mil habitantes, distribuídos em 25 unidades residenciais, sendo o mais populoso da autarquia da cidade de Tete.

Intervindo na ocasião, César de Carvalho, presidente do Conselho Municipal, apelou aos residentes para o melhor uso e aproveitamento das instalações, por forma a alcançar os objectivos para os quais o posto foi edificado.

Acrescentou que a infra-estrutura está orçada em cerca de 3.5 milhões de meticais, resultantes da cobrança dos impostos.

‘’Estamos preocupados com a circulação e o consumo de droga nas residências, estabelecimentos de ensino e noutros locais de maior concentração, envolvendo jovens que depois entram em pancadarias, entre outras acções de crime”, disse.

No encontro com residentes de Sansão Muthemba, César de Carvalho afirmou que o órgão que dirige está a promover acções visando a prevenção e combate ao crime, sendo uma delas a construção de unidades policiais nas áreas residenciais.

Apelou a uma estreita colaboração Polícia – comunidade para redução da criminalidade, sobretudo assaltos em residências e na via pública.

A corrupção é outro mal que a fonte pretende que seja combatida, pois, põe em causa o trabalho da Polícia e a confiança que os cidadãos depositam na corporação.

Anotou que no Conselho Municipal está em curso um trabalho com vista a travar este mal, apelando aos munícipes a denunciar agentes corruptos e os respectivos corruptores.

Por seu turno, o secretário do bairro, Pedro Marizane afirmou que para além do recrudescimento da criminalidade, a região debate-se com a falta de água potável, fraca qualidade da corrente eléctrica, deficiências nas estradas, entre outros constrangimentos que contribuem para retardar o desenvolvimento.

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