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MEMÓRIA – DIDIÇA: Nidzodzi muthakuhimine!*

Por Idnórcio Muchanga

No período que ascendeu à primeira categoria, Didiça era considerado um guardião mediano. Foi parar ao Ferroviário de Maputo porque Rafael, que estava à beira da “reforma”, o sugeriu ao clube para seu substituto, uma vez que Isaías, que, além de “keeper”, também fazia a posição de ponta-de-lança, deixara o país para prosseguir a sua carreira na África do Sul. O Ferroviário também enfrentava a situação do “veterano” Napoleão Tinga, que estava a evoluir além do tempo.

Desta forma, o técnico Mário Coluna aceitou a sua inserção na equipa porque reparava que entre algumas coisas boas que se denotavam, à primeira, Didiça era bastante aplicado no treino. Foi chamado em alguns jogos e deu-se muito bem. Foi ganhando confiança e com uma defesa bem comandada por Joaquim João e Elias Mabjaia, tendo nas laterais João Hafussene e do outro Gilberto e depois Januário, com Vicente, quase sempre por perto em auxílio defensivo, era, por vezes, pouco solicitado nos jogos, apesar do fulgor dos atacantes daquele tempo.

Didiça fez parte de uma equipa, na qual, além dos já referidos, também militavam Fumo, Jerry, Alberto Pelembe, depois Gastão, Naiene, Nicolau, Archer Ramalho, Fortunato, Castigo, Abreu, João Cossa, Francisco Ramos, sagrando-se campeões em 1982 e fazendo furor nos anos que se seguiram. Aliás, alguns desses jogadores também sagraram-se campeões em 1989, com a camisola “locomotiva” . Leia mais…

Por Joca Estêvão
joca.estevao@snoticias.co.mz

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