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MEMÓRIA – CLUBE DE GAZA: Alói “trai” e chora

Por Idnórcio Muchanga

Em 1991, o Maxaquene e o Clube de Gaza qualificaram- -se à final da Taça de Moçambique. Poucos dias antes da partida, os jogadores “tricolores” desencadearam uma greve em reivindicação dos seus salários em atraso.

Nuro Americano, presidente da colectividade, na altura, deslocou-se ao hotel onde a equipa se encontrava em estágio e chamou os jogadores e a equipa técnica constituída por José Geneto e Euroflin Maria da Graça. Nuro olhou em redor e disse: “está a faltar alguém”.

Um dos jogadores respondeu ao presidente que Zainadine estava no quarto a fazer gelo, uma vez que o crónico problema do joelho voltara a arreliar-lhe.

Com “cara de poucos amigos”, Nuro Americano dirigiu-se aos jogadores da seguinte forma: quem está a favor da greve levanta a mão. Sem hesitar, Jorge (guarda-redes), Bebé, Lázaro (defesas), Manuel Cossa, Antoninho (médios) e Matuca levantaram a mão.

Em resposta, Nuro disse: “ok. Não há problemas. Podem pegar nas vossas coisas e deixar o hotel. Vamos apresentar-nos também com alguns juniores”. Leia mais…

Texto de Joca Estêvão
joca.estevao@snoticias.co.mz

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