Os operadores florestais mostram-se preocupados por causa de excesso de postos e equipas de fiscalização do transporte de madeira, na via pública.
Segundo referiram alguns operadores, ontem, na cidade de Maputo, durante o seminário de apresentação dos resultados da avaliação dos operadores florestais madeireiros e da governação florestal, as equipas dos fiscais são compostas por membros da AQUA, Polícia da República de Moçambique, Serviço Nacional de Investigação Criminal, entre outros. Todas exigem documentos da carga.
Xavier Quive, um dos operadores que desenvolve a actividade nas províncias de Manica e Zambézia, disse que quem transporta a mercadoria, por exemplo, da Zambézia à cidade de Maputo, encontra pelo caminho cerca de 30 postos de controlo, compostas por mais de quatro sectores, diferentes.
Respondendo a este problema, o director Nacional de Florestas, Imede Falume, reconheceu a situação, e garantiu que poderá ser ultrapassada, nos próximos tempos, com adopção de novas medidas. O Governo não está preocupado que o operador demore no caminho, porque havendo os outros actores, ficam afectados.
Entretanto, António da Silva, vice presidente da Federação Moçambicana de Madeireiros, disse também que a classe clama ainda por um preço de referência. Para o efeito, tem que se calcular os preços ou custos de produção de cada província.
O custo de produção não pode ser inferior ao preço de compra. Outra situação que apoquenta os madeireiros é que nos últimos tempos no negócio de madeira comprador é quem marca o preço e não o vendedor.
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