- afirma Sónia Jamisse, directora da Divisão de Segurança do ITRANSMAR
“Garantir a segurança marítima em Moçambique exige mais do que boa vontade. Implica reforçar a fiscalização, assegurar que as embarcações estejam em conformidade com os padrões técnicos e de segurança, melhorar as infra-estruturas de acostagem e, sobretudo, cultivar uma cul tura de responsabilidade no transporte de passageiros ma rítimos”.
Esta é a convicção de Sónia Jamisse, directora da Divisão de Segurança Marítima e Pro tecção do Meio Marinho do Instituto de Transporte Marí timo (ITRANSMAR), em en trevista ao domingo.
O incidente ocorrido em Nampula, em Abril de 2024, que vitimou 98 pessoas, foi um marco trágico que veio levan tar o véu sobre as fragilidades do sector, principalmente, no que diz respeito às condições em que são transportados os passageiros.
Para a responsável da divi são de segurança do ITRANS MAR, o problema começa na origem das embarcações e no uso das artesanais, maiorita riamente construídas de forma rudimentar, sem um projec to técnico aprovado, acom panhamento especializado e qualquer tipo de vistoria antes de entrarem em operação. Leia mais…