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“COSAFA” DE FUTEBOL DE PRAIA: Moçambique joga pelo título diante da Tanzania

Atarde deste domingo pode ser de festa para o desporto nacional, em particular o futebol de praia. Quando forem 14.00 horas, a bola vai começar a rolar nas areias da praia de Durban, mais concretamente na Beach Soccer Arena, com a Selecção Nacional, vice-campeã africana, a medir forças com a Tanzania na final da II edição da Taça COSAFA.

Num ano verdadeiramente brilhante para a modalidade, o 2021 pode fechar com chave de ouro. Para tal, Moçambique tem de levar de vencida a Tanzania, uma selecção que derrotou na fase de grupos por 4-3, nas grandes penalidades, após um empate no final do tempo regulamentar e no prolongamento a quatro golos.

Para chegar à final, a equipa nacional, que está prestes a conquistar o primeiro título de campeão na história da modalidade, levou de vencida a África do Sul por 5-3. Resultado quase parecido obteve a Tanzania com uma vitória nas semifinais sobre Angola por 5-2.

Uma coisa é certa: as duas selecções chegam à final como as mais bem preparadas da competição. Aliás, embora tenham passado por algumas dificuldades até aqui,demonstraram estar uns furos acima em relação aos restantes participantes.

Tal como se viu no jogo da fase de grupos, antevêse um despique acérrimo pela bola. O jogo poderá ser mesmo decidido em jogadas individuais e, nesse capítulo, Moçambique pode dar graças a Deus em ter o melhor jogador africano, Nelson. É pelos pés do mágico n.° 6 da equipa nacional que passará grande parte das jogadas de ataque, ele que já é o melhor marcador da equipa com seis golos. Por outro, pede-se uma atenção redobrada na defesa, já que os tanzanianos contam com Jaruph, ele que marcou dois golos contra Moçambique na fase de grupos e já no jogo de ontem contra Angola voltou a fazer das suas. Já é conhecido como o senhor das bicicletas certeiras.

Se Moçambique e Tanzania vão lutar pelo primeiro lugar, as outras quatro selecções que marcaram presença já conhecem a sua posição final. África do Sul, por ter perdido por uma desvantagem menor que Angola, ocupou o terceiro lugar.Angola ficou em quarto, seguido pelas Comores e Seychelles, quinto e sexto classificados.

Texto de Ivo Tavares, em Durban

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