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Comunidades elegem guardiões contra tosse

  • Mais de quatro mil casos de tratamento da tuberculose na Zambézia vieram de activistas que trabalham nos bairros

Na Zambézia, centro de Moçambique, o cidadão já não espera que seja apenas o médico, o enfermeiro ou outro técnico de saúde a prevenir, diagnosticar ou tratar a tuberculose.

Ciente de que esta é uma doença comunitária, que se desenvolve na comunidade, é o próprio cidadão que ajuda a rastreá-la.

Como resultado disso, do total de casos de tuberculose registados e tratados nos primeiros nove meses do ano, 4820, cerca de 28 por cento, vieram dos activistas que trabalham na comunidade.


Pormenor de laboratório para análise de amostras

Atanásio Jantar, supervisor provincial do Programa da Tuberculose na Zambézia, disse ao domingo que o trabalho feito na comunidade complementa o hospitalar e, sem dúvidas, faz toda a diferença no controlo de novas infecções.

A tosse persistente, com mais de duas semanas, é vigiada na comunidade e na unidade sanitária.

COMO O SISTEMA FUNCIONA

Aninha Pessulo, 27 anos de idade, tem uma equipa completa de apoiantes: motociclista que lhe vai buscar os medicamentos; padrinho com quem divide, de perto, as suas aflições e sucessos, e um observador directo da toma de comprimidos. Todos eles residem na comunidade. Leia mais…

TEXTO DE BENTO VENÂNCIO
bento.venancio@snoticicas.co.mz

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