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“A ferida de Cabo Delgado” está a travar muita coisa

Por Jorge Rungo
  • afirma o baterista e percussionista Celso Paco, agora a residir na Suécia

Quando se fala em predestinados , os irmãos Celso, Lucrécia e Frank Paco podem ser encaixados com perfeição nessa categoria. Desde a nascença, tiveram em seu redor canções, poemas, danças e batuques que os transformaram em artistas dos mais requisitados um pouco por toda a parte.
No caso do Celso, a chamada Escandinávia, região que inclui a Suécia (onde vive), Finlândia, Noruega e a Dinamarca, rende-se aos seus pés e é a partir de lá que diz ter um projecto denominado “Ponte Suécia-Moçambique”, que visa o intercâmbio artístico entre os dois países e, por via do qual, os fazedores da arte do nosso país poderiam ganhar notoriedade internacional.
Diz que por lá há muito dinheiro e vontade de financiar iniciativas culturais. Mas, lá está. As propostas não passam porque a primeira pergunta que fazem é: “qual é o país beneficiário?”. Se a resposta for “Moçambique”, o projecto é descartado. “Está na lista negra por causa da guerra”.
Celso diz que tenta explicar que a guerra ocorre em partes de Cabo Delgado e que no resto do país a vida segue. Debalde. Os donos do dinheiro encolhem os ombros e mantêm as mãos nos bolsos. Não soltam um centavo. Leia mais…

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