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Sócios do Estrela Vermelha renovam confiança em Manhique

Por admin

Os sócios do Estrela Vermelha de Maputo, representados pela respectiva comissão, apresentaram na Assembleia Geral Ordinária de 19 de Julho de 2013, uma moção de saudação e de reforço de

 confiança ao presidente de direcção, Luís Manhique, pelo “enorme esforço e sacrifício” para que o clube tenha uma equipa de futebol altamente competitiva rumo ao “Moçambola de 2014”.

O pagamento atempado de salários e prémios aos jogadores e técnicos, bem como os trabalhadores, determinou a posição dos sócios “alaranjados”.

Também é reconhecido o empenho de Manhique e a direcção que preside no melhoramento da gestão administrativa e financeira, ao mesmo tempo que promove convívios entre sócios e rentabiliza as infra-estruturas angariando mais receitas para o clube, enquanto conduz de forma inclusiva e transparente o projecto de redimensionamento do património do clube.

Com a moção, os sócios, dentre eles o General Jacinto Veloso, pretenderam manifestar o seu desagrado com aquilo que chamaram de “ situações inquietantes e desabonatórias para a imagem da direcção, do presidente e do clube como um todo”.

Na mesma moção, os sócios “alaranjados”, encabeçados pelo antigo jogador de futebol, Miguel Filipe Boene, que considera Manhique como garante da estabilidade que o clube necessita na condução do processo de redimensionamento do património da agremiação.

Os sócios também apresentaram na mesma reunião moção de censura aos antigos vice-presidentes de direcção e sócios suspensos, nomeadamente Jaime Massane, Salazar Chiluvane e Fernando Matusse, pela não participação em reuniões de direcção e impedir que convidados de outros órgãos sociais participassem nos mesmos encontros, no âmbito da gestão inclusiva e participativa do presidente Luís Manhique.

E foi aberto um inquérito sobre todas as acusações que recaem sobre eles que eventualmente não tenham merecido melhor esclarecimento na Assembleia-geral.

No caso concreto do ex-vice-presidente Salazar Chiluvane, procura-se saber como se filiou ao clube e como se candidatou a membro de direcção que tomou posse em Agosto de 2006.

LONGE DA VERDADE

Recordar que o semanário Magazine Independente na sua edição de 25 de Junho deste ano publicou que “presidente do clube hipoteca pavilhão, num negócio feito à revelia dos membros de direcção para benefício próprio”.

Em comunicado de imprensa de 26 de Junho, assinado por Luís Clemente, presidente da mesa de Assembleia Geral, o Estrela Vermelha informa que “no que tange a legalidade do descoberto autorizado pela instituição de crédito aludida no artigo, importa referir que a Direcção, liderada pelo respectivo presidente, Luís Manhique, tem um mandato da Assembleia-geral (Resolução nº03/AG/2010, de 11 de Dezembro) que se encontra registado no livro de actas, documento de consulta pública, para, no âmbito do projecto redimensionamento em curso no CDEVCM agir em conformidade e o acto em referência, encontra nele a devida fundamentação”. 

Prossegue o comunicado esclarecendo que“quanto ao inter-processual e da especificidade do acto em si, considerado a revelia dos membros de Direcção, cabe-nos ainda, acrescentar que, mais do que legal, porque abrangente, ele resulta de acções conducentes a materializar uma deliberação da própria Direcção do CDEVCM, de 27 de Outubro de 2011, também registada em acta e devidamente assinada pelos respectivos membros, nomeadamente, Salazar Chiluvane (vice presidente) que presidiu a reunião, e Fernando Matusse, também (vice presidente) bem como mais quatro outros membros, incluindo o presidente da mesa da assembleia-geral, convidado para a reunião”.

Lê-se no mesmo documento o seguinte: “de salientar que nessa sessão de Direcção, o presidente de Direcção não participou e, por via disso, não tem qualquer responsabilidade sobre o que foi decidido e nem podia se aproveitar para fins pessoais”.

Presidente da FIBA – África

aprecia projecto “Millenniumbim” 

O Presidente da FIBA – África, Joseph Mabusa, que recentemente esteve em Maputo, depois de ter visionado um DVD, ficou impressionado com as actividades do torneio anual denominado Minibasquete – Millenniumbim e prontificou-se em apoiar Moçambique na implementação de projectos do género que cubram todo o país.

Joseph Mabusa orientou a Comissão Técnica do Minibasquete – Millenniumbim para junto da Federação Moçambicana de Basquetebol criar-se um comité nacional específico para este escalão para receber possíveis apoios da FIBA – Internacional.

O Minibasquete-Millenniumbim já abrange as cidades de Maputo, Matola, Xai-Xai, Tete, Chimoio, Quelimane, Beira, Nampula e Nacala. E está virado para os alunos das escolas primárias dos 6 a 12 anos de idade.

Está calculado para até o ano de 2015 o projecto abranger todas as províncias do país. Faltam Cabo Delgado, Inhambane e Niassa.

Em cada ano são formados monitores e árbitros; são reabilitadas infra-estruturas desportivas escolares; são garantidos equipamentos, bolas, lanches e assistência médica.

Actualmente o projecto movimenta cerca de 1600 crianças, sendo que algumas estiveram envolvidas nos festivais provinciais e nacional dos jogos desportivos escolares.

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