Juliano Máquina, uma das grandes promessas do desporto nacional, pugilista presente nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, ainda não saiu do país para se beneficiar de formação em uma academia de boxe, no Brasil, ou em Cuba, conforme promessa do Comité Olímpico de Moçambique.
A partida do pugilista para estágio de preparação para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, 2016, poderá acontecer tardiamente.
Apesar do sector do desporto já dispor de dinheiro, a preparação de Juliano e outros pugilistas não é das melhores, embora Lucas Sinoia, da equipa técnica nacional, se desdobre proporcionando o mínimo de rodagem na sua academia.
“Tenho estado a treinar. Não sei quando sigo para o exterior. Gostaria que já estivesse lá, se dependesse de mim. Ainda bem que vamos ter torneio internacional cá em Maputo. Será uma séria oportunidade de rodagem”, disse Juliano Máquina quando o questionámos sobre a sua ida a Cuba ou Brasil, onde para além de treinamento ficaria três anos a estudar, sob chancela do Comité Olímpico de Moçambique.
Do paradeiro do treinador cubano, antigo seleccionador nacional, pouco se sabe. A informação disponível indica que regressou ao país de origem de férias.
PROCURA-SE PRESIDENTE
PARA A ASSOCIAÇÃO DA CIDADE
A Associação de Boxe da Cidade Maputo continua sem presidente de direcção desde que Benjamim Uamusse saltou para a Federação Moçambique de Boxe (FMBoxe), situação que embaraça a prática da modalidade na capital do país.
Na situação actual, não existe nenhuma entidade responsável para programação e realização de eventos de boxe na cidade de Maputo, apesar de haver um e outro elemento do elenco ora presidido por Big-Ben interessado em tomar conta da associação.
António Paulo e Filipe Limónio, ambos árbitros, são considerados elegíveis para presidir a Associação de Boxe da Cidade de Maputo.
Durante a semana finda, a nossa Reportagem ouviu Limónio sobre o assunto, tendo afirmando que “sou de opinião que presidente de direcção pode ser António Paulo, com o qual eu aceitaria trabalhar.”
No entanto, mais uma vez, há pessoas que acham que só “um empresário rico se encaixaria bem como presidente de Maputo”.
